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Prefeitura autoriza retorno das aulas presenciais na capital paulista

© REUTERS / Amanda Perobelli/direitos reservados

A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo anunciou hoje (14) que as escolas públicas e particulares da capital estão autorizadas a voltar com as aulas presenciais a partir de 1 de fevereiro. Segundo a pasta, a decisão foi tomada com base nas recomendações da Secretaria Municipal de Saúde e seguirá todos os protocolos de segurança estabelecidos para a prevenção da covid-19. 

O retorno será feito com o rodízio de estudantes, com capacidade máxima de 35% do número normal de estudantes e cinco horas diárias de aula. O primeiro momento será de acolhimento para os professores e no dia 15 começam as atividades com os alunos. Nesse intervalo, as aulas remotas já estarão em andamento. Mesmo com a autorização, as famílias podem optar pelo retorno ou não dos estudantes. As escolas particulares também poderão escolher se voltam às aulas presenciais, de que forma farão isso ou se permanecem com ensino à distância.

De acordo com o secretário municipal de Educação, Fernando Padula, o investimento feito pela administração municipal para a implantação das medidas de retomada das aulas foi de R$ 2,7 bilhões, com a reforma de 552 unidades, aquisição de material de segurança, que engloba 760 mil kits de higiene com sabonete, três máscaras para cada aluno e caneca para evitar o contato com bebedouros, 6,2 mil termômetros, 75 mil escudos faciais,  além de repasse de R$ 297 milhões em recursos para as escolas adquirirem os insumos necessários para manter a segurança.

“Foi investido muito em tecnologia, com a compra de 465 mil tablets com chip, que serão entregues até o mês de abril para todos os alunos do ensino fundamental, um por aluno. Isso possibilitará não só o ensino híbrido nesse momento de pandemia, mas que depois se faça reforço e recuperação usando esse equipamento. Isso é para sempre”, disse Padula. 

A mudança inclui também a adaptação das salas com a inclusão de computadores, projetor e caixa de som para facilitar e tornar a aula mais dinâmica, permitindo que seja colocada na plataforma para os alunos que não estejam de forma presencial. “Os professores também foram capacitados com formação baseada em protocolos de segurança e autocuidado. Pelo menos 87 mil profissionais já passaram por esse curso”. 

Segundo o secretário, a partir da próxima semana será realizada em cada uma das escolas da rede uma checagem para avaliar se essas unidades oferecem condições para a retomada. Alunos e professores que fazem parte do grupo de risco não voltam ao presencial.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil – São Paulo
Crédito de imagem: © REUTERS / Amanda Perobelli/direitos reservados

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