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Projeto oferece formação profissional gratuita a jovens fluminenses

© Marcello Casal JrAgência Brasil

A transmissão de live sobre a Declaração dos Direitos Humanos, seus direitos e deveres pelo canal da organização não governamental (ONG) Cinema Nosso no Youtube, na última semana, marcou o lançamento do Projeto Ginga – Inovar para Transformar.

Em sua primeira edição, o projeto visa à formação profissional online gratuita em audiovisual, games (jogos) e cultura digital para jovens de 18 a 29 anos dos municípios fluminenses de Itaboraí, Macaé e Duque de Caxias.

A live teve como convidada a professora Ana Claudia Tavares, do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos e do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas em Direitos Humanos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A coordenadora de projetos de juventude do Cinema Nosso, Gabriela Gonçalves, lembrou que a pandemia de covid-19 trouxe desafios na área de educação, para alcançar estudantes que, muitas vezes, não têm acesso a ferramentas tecnológicas adequadas. Para promover a transformação social, a ONG acredita que é necessário que a tecnologia e a cultura façam parte do processo de aprendizagem.

Inscrições

O processo de divulgação do projeto já começou. As inscrições online serão iniciadas em março e a seleção ocorrerá em abril. As formações começarão em maio.

A expectativa é atender a pelo menos 180 jovens dos três municípios, sendo 60 em cada formação. Serão oferecidas  tanto aulas ao vivo, quanto gravadas. “O projeto trabalha muito com formação técnica e vai desenvolver as competências profissionais dos jovens para atuar no mercado audiovisual e de novas tecnologias”, afirmou a coordenadora.

As formações estarão alinhadas também com os direitos humanos. Em breve, serão disponibilizados novos conteúdos sobre a relação entre direitos humanos e audiovisual e direitos humanos e games.

No site www.cinemanosso.org.br e em suas redes sociais, a ONG disponibiliza material gratuito para os jovens. O Cinema Nosso é uma instituição sociocultural que trabalha há 20 anos com juventude e adolescentes, “com o objetivo de democratizar os espaços de audiovisual, cinema, novas tecnologias e game. O projeto Ginga é destinado a formar mais jovens nessas áreas, principalmente de áreas periféricas”, destacou Gabriela.

Fundação

A instituição foi fundada em 2000 por sete jovens que perceberam, na época, que havia ausência de identidade no mercado audiovisual, a partir do filme Cidade de Deus. Atualmente, é um centro de inovação e tecnologia que oferece vários projetos para infância e juventude acompanhados, paralelamente, de projeto de vida ou carreira e de desenvolvimento socioemocional dos jovens.

Reconhecida como uma das maiores escolas populares de audiovisual da América Latina, com mais de 10 mil jovens formados em seus cursos, a instituição possui prêmios como o 11th China Internacional Children’s e o Itaú-Unicef.

O Projeto Ginga – Inovar para Transformar é patrocinado pela Petrobras, o governo fluminense, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Edição: Graça Adjuto

Fonte: Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro
Crédito de imagem: © Marcello Casal JrAgência Brasil

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