A aprovação do texto-base do novo regime fiscal na noite de ontem, na Câmara, não representou apenas a maior vitória do governo Lula no Congresso Nacional. Foi também a maior derrota de Jair Bolsonaro e seu grupo mais fiel neste ano, na volta do ex-presidente à oposição.
Um terço dos 90 deputados do PL, de Bolsonaro, que votaram, se posicionaram a favor do arcabouço fiscal. Exatamente 30 deles. O novo marco foi aprovado com 372 votos a favor, contra 108.
A turma bolsonarista mais “raiz” votou contra, caso de Eduardo Bolsonaro (SP), Bia Kicis (DF), Carlos Jordy (RJ), Delegado Ramagem (RJ), General Pazuello (RJ) e Nikolas Ferreira (MG) foram fiéis a Bolsonaro e votaram “não” ao texto.
Entre os que votaram “sim” à medida que irá dar uma folga no caixa do governo estão Sóstenes Cavalcante (RJ) e Adilson Barroso (SP), quem criou o Patriota para Bolsonaro disputar a eleição presidencial de 2018, mas o então candidato optou pelo PSL.
Por Evandro Éboli / Metrópoles