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Terremoto em Marrocos já fez 2,5 mil mortos e mais de 2,4 mil feridos

A man cries as he sits on the rubble of a house in the village of Tiksit, south of Adassil, on September 10, 2023, two days after a devastating 6.8-magnitude earthquake struck the country. Moroccans on September 10 mourned the victims of a devastating earthquake that killed more than 2,000 people as rescue teams raced to find survivors trapped under the rubble of flattened villages. (Photo by Fethi Belaid / AFP)

Autoridades de Marrocos confirmaram, nesta segunda-feira (11), que o número de mortos em consequência do terremoto que atingiu o país na última sexta-feira ((8) é de 2.497 mortos. Os feridos chegam a 2.476. 

Várias equipes de resgate tentam correr contra o tempo em busca de sobreviventes nos escombros, mais de 48 horas após o tremor.

Equipes da Espanha, do Reino Unido e Catar unem esforços para encontrar sobreviventes do terremoto de magnitude 6,8, que ocorreu a 72 quilômetros a sudoeste de Marraquexe.

A Espanha enviou 86 socorristas e oito cães para Marrocos com vistas a “ajudar na procura e no resgate de sobreviventes do sismo no país vizinho”, afirmou o Ministério da Defesa em comunicado.

“Enviaremos tudo o que for necessário porque todos sabem que essas primeiras horas são fundamentais, especialmente se houver pessoas soterradas sob os escombros”, disse a ministra espanhola da Defesa, Margarita Robles, à televisão pública.

O governo marroquino informou que equipes estrangeiras estão em contato com as autoridades locais para coordenar esforços. Há mais países se colocando à disposição para enviar ajuda humanitária e de pessoal.

Acrescentou que, na fase atual, as autoridades do país aceitaram a ajuda oferecida, além da Espanha, pelo Catar, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos, que “propuseram grupos de busca e salvamento”. Algumas dessas equipes já chegaram ao país.

Como grande parte das áreas afetadas fica em regiões de difícil acesso, o impacto total ainda não foi estimado. As autoridades não divulgaram estimativas sobre o número de pessoas desaparecidas, mas temem que o número de vitimas continue a aumentar.

Fonte: RTP* – Rabat

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