Movimento de preços nas bolsas internacionais
O mercado internacional do café começou a sexta-feira (25) com comportamento misto na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) e recuos moderados na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe). Após os expressivos ganhos registrados no encerramento da sessão anterior, os contratos operam em realização de lucros e ajustes técnicos nas primeiras horas do dia.
Fatores climáticos impulsionam preços
Segundo análise do portal Barchart, a previsão de chuvas limitadas em áreas produtoras do Brasil pode comprometer a produtividade da próxima safra, o que sustenta expectativas altistas para os preços internacionais do café. O clima seco, especialmente no início de 2024, afetou o pegamento da florada do café arábica, com impacto direto na produção futura.
Estimativas para a safra 2025/26
Relatório recente do Rabobank projeta uma redução de 6,4% na safra brasileira de café para o ciclo 2025/26, estimando uma produção total de 62,8 milhões de sacas. Para o café arábica, a queda prevista é de 13,6%, enquanto o robusta deve alcançar um volume recorde de 24,7 milhões de sacas, representando crescimento de 7,3%. Apesar das boas expectativas para o robusta, o documento aponta uma perspectiva negativa para a produção em Rondônia.
Pressões adicionais sobre o mercado
Além das questões climáticas, fatores geopolíticos contribuem para a volatilidade dos preços. Os conflitos no Mar Vermelho e as incertezas quanto às tarifas de importação dos Estados Unidos são apontados pelo Rabobank como elementos que ampliam a instabilidade no mercado global da commodity.
Cotações atualizadas no início do dia
Por volta das 9h (horário de Brasília), os contratos do café arábica apresentavam o seguinte desempenho na Bolsa de Nova York:
- Maio/25: alta de 1.560 pontos, cotado a 408,00 cents/lbp
- Julho/25: aumento de 20 pontos, valendo 399,00 cents/lbp
- Setembro/25: queda de 10 pontos, negociado a 391,20 cents/lbp
- Dezembro/25: baixa de 100 pontos, fixado em 380,85 cents/lbp
No mesmo horário, as cotações do café robusta na Bolsa de Londres recuavam:
- Maio/25: perda de US$ 47, negociado a US$ 5.340/tonelada
- Julho/25: queda de US$ 20, cotado a US$ 5.407/tonelada
- Setembro/25: recuo de US$ 21, valendo US$ 5.348/tonelada
- Novembro/25: baixa de US$ 25, com valor de US$ 5.275/tonelada
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio