Agrocete investe R$ 11 milhões em nova planta de biológicos e amplia foco em sustentabilidade e inovação até 2027

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A Agrocete, multinacional brasileira especializada em fisiologia e nutrição vegetal, anunciou um grande investimento de R$ 11 milhões para a construção de uma nova planta dedicada à produção de biodefensivos. O objetivo da companhia é expandir seu portfólio de insumos biológicos, com foco em inovação, sustentabilidade e no desenvolvimento de soluções para o controle de pragas, doenças e aumento da produtividade agrícola. Além disso, a empresa se compromete a destinar 5% do seu faturamento anual em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com previsão de lançamentos de oito novos produtos até 2027.

Investimento de R$ 11 milhões e construção de nova planta de biológicos

A Agrocete está construindo uma nova planta em Ponta Grossa (PR), que será responsável pela produção de biodefensivos. Este investimento é uma das ações estratégicas da empresa, que está comemorando 45 anos de atuação no agronegócio. A planta, que já está em construção, ampliará a capacidade de produção da Agrocete e ajudará a atender à crescente demanda por tecnologias agrícolas sustentáveis.

Rumo a 2027: Lançamento de novos produtos biológicos

A empresa planeja lançar oito novos produtos biológicos até 2027. Esses lançamentos fazem parte de um esforço contínuo para expandir o portfólio de soluções inovadoras no mercado de bioinsumos. De acordo com Vitor Corrêa, gerente de Comando e Monitoramento da Agrocete, a empresa destinou 5% de seu faturamento anual para Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), focando em soluções para controle de pragas e doenças, promoção de crescimento vegetal, fixação de nitrogênio e solubilização de nutrientes.

Semana de Alinhamento Estratégico: Foco em inovação e capacitação

As novidades foram apresentadas durante a Semana de Alinhamento Estratégico 2025, evento realizado em abril na sede da Agrocete, em Ponta Grossa (PR). A reunião reuniu 110 colaboradores da empresa, incluindo profissionais do Brasil e de outros países da América Latina e Estados Unidos. O evento teve como objetivo reforçar as metas da companhia para o futuro, além de promover capacitação em biológicos, compartilhamento de dados técnicos e treinamento em gestão do agronegócio.

Sustentabilidade como pilar estratégico da Agrocete

A sustentabilidade está no centro das ações da Agrocete, que já possui uma grande parte de seu portfólio de produtos classificados como sustentáveis. Isso inclui soluções biológicas e produtos formulados com matérias-primas orgânicas, além de itens que potencializam a eficiência do uso de químicos. Em 2024, esses produtos representaram 76% do faturamento da empresa no Brasil.

A companhia também tem avançado em práticas de gestão ambiental. Sua unidade fabril em Ponta Grossa conquistou recentemente a certificação de uso de energia 100% renovável, com estimativa de redução de 82 toneladas de CO2 por ano. Além disso, a fábrica conta com uma Estação de Tratamento de Efluentes própria e diversas iniciativas para economizar recursos naturais.

Agrocete e o futuro do mercado de biológicos

O mercado de bioinsumos no Brasil está em expansão. Em 2024, o setor movimentou R$ 5,7 bilhões, com 156 milhões de hectares tratados. A expectativa é que o mercado cresça 60% até 2030, alcançando mais de R$ 9 bilhões em vendas. O Brasil, que atualmente representa 11,3% do consumo global de bioinsumos, pode se tornar o maior protagonista mundial neste setor, atingindo 16,4% até 2030.

Para a Agrocete, a sustentabilidade não é apenas uma meta, mas uma diretriz estratégica de crescimento. Como afirma Andrea de Figueiredo Giroldo, Diretora de Marketing e Desenvolvimento Técnico da empresa: “Queremos transformar inovação em impacto positivo para o agricultor, para a sociedade e para o planeta”.

Com um portfólio crescente de produtos biológicos e um forte compromisso com a sustentabilidade, a Agrocete se posiciona como uma das líderes do setor, inovando constantemente para atender às novas demandas do mercado agrícola global.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio