Aumento da oferta de feijão pressiona preço do preto, enquanto qualidade do carioca sustenta estabilidade nos valores

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A pressão é mais forte sobre o feijão preto, enquanto os preços do feijão carioca, conhecido por sua qualidade, continuam firmes. O foco agora está voltado para a segunda safra, especialmente no Sul do Brasil.

Oferta da primeira safra pressiona os preços

De acordo com dados do Cepea, a maior disponibilidade de feijão nas diversas regiões produtoras, devido ao avanço da colheita da primeira safra, tem causado uma queda nos valores de negociação. A oferta ampliada gerou uma pressão nos preços, especialmente sobre o feijão preto.

Feijão preto: A demanda por este grão diminuiu diante da elevação na oferta. Muitos produtores aumentaram a quantidade disponível no mercado na tentativa de “fazer caixa” após o período de alta nos custos de produção. Essa ação acabou resultando em uma queda nos preços, uma vez que a oferta supera a demanda.

Preço do feijão carioca segue estável

Por outro lado, o feijão carioca, caracterizado pela sua alta qualidade, continua a apresentar preços firmes. A estabilidade dos valores é sustentada pela demanda seletiva e pela limitação na oferta de lotes recém-colhidos ou armazenados em boas condições. A procura pelo feijão carioca permanece robusta, com consumidores dispostos a pagar um preço mais alto pela qualidade do grão.

Avanço da colheita e foco na segunda safra

Conforme os dados da Conab, até o início deste mês, a colheita da primeira safra brasileira de feijão já havia alcançado 90,9% da área plantada. Esse avanço na colheita tende a manter os preços em um cenário de equilíbrio, embora o mercado esteja atento à evolução da segunda safra.

A expectativa do mercado agora recai sobre a segunda safra, especialmente no Sul do Brasil, onde as condições climáticas e a produtividade do campo podem influenciar significativamente os preços.

A dinâmica entre oferta e demanda, aliada à qualidade do grão, continua a moldar o mercado de feijão, com as atenções voltadas para os próximos meses, quando a segunda safra poderá reconfigurar o cenário de preços.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio