BNDES ultrapassa R$ 650 milhões em investimentos para restauração ecológica no Brasil

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Floresta Viva: R$ 231 milhões para restaurar biomas diversos

No âmbito da iniciativa Floresta Viva, o BNDES aprovou R$ 231 milhões por meio de oito editais, que abrangem a restauração de aproximadamente 15 mil hectares de áreas degradadas. Os projetos contemplam diferentes ecossistemas, incluindo manguezais, cerrado, pantanal, mata atlântica e caatinga, com financiamento do Fundo Socioambiental do BNDES.

Florestas do Bem-Estar: foco na Amazônia Legal

A iniciativa Florestas do Bem-Estar, por sua vez, destinará R$ 23 milhões para selecionar até dez projetos voltados à restauração com espécies nativas. A área total prevista para recuperação é de 1,5 mil hectares localizados na Amazônia Legal, abrangendo diversos estados da região.

Restaura Amazônia: R$ 400 milhões para proteção e geração de renda

O programa Restaura Amazônia, criado em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), já lançou nove editais desde dezembro de 2024, com R$ 400 milhões em recursos do Fundo Amazônia. Os projetos buscam integrar a restauração ecológica à geração de emprego e renda, promovendo a conservação da biodiversidade na Amazônia Legal. As ações incluem áreas como terras indígenas, comunidades tradicionais, unidades de conservação, áreas públicas e pequenas propriedades rurais.

Foram lançados:

  • 3 editais para Unidades de Conservação
  • 3 editais para assentamentos da reforma agrária
  • 3 editais para terras indígenas
Compromisso com o meio ambiente

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou o papel da instituição no enfrentamento da crise climática:

“A temperatura do planeta já subiu 1,5ºC nos últimos 20 meses — uma meta que era prevista apenas para 2030. As emissões continuam crescendo. Nesse contexto, plantar árvores e restaurar o meio ambiente é um caminho fundamental. Essa marca de mais de R$ 650 milhões mostra que o BNDES está se consolidando como um banco verde, cada vez mais comprometido com a preservação ambiental.”

Papel estratégico do Fundo Amazônia

A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, também reforçou os avanços da atuação com o Fundo Amazônia, que foi reativado em 2023 após quatro anos de paralisação:

“Foram mais de R$ 500 milhões investidos em florestas nativas, o que ajudou a consolidar uma cadeia produtiva com viveiros, coleta de sementes e capacitação de mão de obra para o plantio. Tudo isso com recursos não reembolsáveis, promovendo também emprego e renda na região.”

Criado em 2008, o Fundo Amazônia capta recursos com a missão de combater o desmatamento e promover o uso sustentável da floresta, sob a coordenação do MMA.

Fundo Clima: crédito para projetos de mitigação

Além dos recursos não reembolsáveis, a restauração florestal também conta com apoio financeiro via crédito. O Novo Fundo Clima já aprovou R$ 395 milhões para projetos que contribuem para a mitigação das mudanças climáticas. O Fundo, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, integra a Política Nacional sobre Mudança do Clima e oferece suporte a estudos e empreendimentos com foco em sustentabilidade.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio