Brasil consolida liderança no mercado global de carnes com inovação e sustentabilidade

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O país tem mostrado capacidade de se adaptar rapidamente às exigências dos mercados interno e externo, posicionando-se como um fornecedor estratégico de carne bovina. Essa ascensão é fruto de uma cadeia produtiva em constante evolução, que alia tecnologia, sustentabilidade e excelência sanitária para atender aos mais rigorosos padrões internacionais.

Evolução da pecuária de corte brasileira

Segundo o zootecnista e gerente de Produtos de Ruminantes da Kemin, João Ronchesel, a pecuária nacional passou por avanços significativos nos últimos anos. A modernização da cadeia produtiva envolve desde a adoção de tecnologias nas fazendas até melhorias nas práticas de manejo, bem-estar animal, gestão de pessoas e análise de dados.

Essas transformações têm permitido ao país não apenas aumentar a produção de carne, mas também abater animais mais jovens, com maior eficiência e qualidade, alinhando-se às exigências de mercados como União Europeia, Japão e Estados Unidos.

Sustentabilidade e tecnologia como pilares

A sustentabilidade deixou de ser tendência e tornou-se uma realidade na produção de carne bovina brasileira. Com melhorias genéticas constantes e nutrição animal mais eficiente, o setor tem conseguido reduzir os impactos ambientais da atividade.

Nesse contexto, a Kemin se destaca com soluções tecnicamente validadas que potencializam o aproveitamento dos nutrientes da dieta e promovem a saúde intestinal dos animais. Esses produtos contribuem diretamente para maior ganho de peso de carcaça e melhor desempenho alimentar, reforçando a competitividade da carne brasileira no mercado global.

Oportunidades diante do cenário geopolítico

As atuais tensões comerciais e mudanças nas relações entre países criaram tanto desafios quanto novas oportunidades para o Brasil. A retração de alguns mercados internacionais e o aumento de restrições comerciais abriram espaço para que o país se posicionasse como alternativa confiável no fornecimento de carne.

Além disso, o crescimento da demanda por proteínas de alta qualidade em mercados emergentes, como China, Arábia Saudita e países africanos, tem favorecido a expansão das exportações brasileiras.

Status sanitário e novos mercados

Outro fator que fortalece a posição do Brasil no comércio internacional de carne é a proximidade de obter o reconhecimento de “país livre de febre aftosa sem vacinação” pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Esse status sanitário, fruto de anos de investimentos em controle e vigilância, eleva o valor agregado da carne nacional e possibilita a entrada em mercados ainda mais exigentes.

Apesar disso, o país ainda enfrenta desafios e precisa manter sua reputação como fornecedor confiável, com foco em rastreabilidade e sustentabilidade.

Perspectivas para o futuro

A contínua modernização da pecuária, aliada à capacidade de adaptação às exigências internacionais, coloca o Brasil em posição de destaque no mercado global de carnes. O aproveitamento pleno das oportunidades que surgem dependerá da manutenção de investimentos em inovação, qualidade e sustentabilidade — elementos que hoje já diferenciam o produto brasileiro e o tornam cada vez mais competitivo no cenário internacional.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio