Os contratos futuros do açúcar encerraram a última sexta-feira (16) em queda nas principais bolsas internacionais. Analistas atribuem a pressão principalmente ao ritmo lento da colheita no Brasil, que é o maior produtor e exportador mundial da commodity. Apesar da desvalorização, as perdas foram moderadas devido à expectativa de aumento da oferta nas próximas semanas.
Desempenho em Nova York
Na ICE Futures de Nova York, o contrato julho/25 do açúcar bruto fechou em baixa de 15 pontos, cotado a 17,52 centavos de dólar por libra-peso. O contrato outubro/25 recuou 14 pontos, negociado a 17,69 centavos por libra-peso. Outros contratos variaram entre quedas de 13 a 15 pontos. No balanço semanal, o contrato de maior liquidez registrou uma queda de 1,5%.
Movimentação em Londres
Na ICE Futures Europe, em Londres, o contrato agosto/25 do açúcar branco recuou 0,6%, fechando a US$ 490,10 por tonelada, uma desvalorização de 2,90 dólares em relação ao dia anterior. O contrato outubro/25 também caiu, sendo negociado a US$ 486,80 por tonelada, uma baixa de 2,50 dólares. Os demais contratos oscilaram entre perdas de 1,60 a 2 dólares por tonelada.
Situação no mercado interno
No Brasil, o mercado doméstico acompanhou a tendência de baixa. A saca de 50 quilos do açúcar cristal recuou pelo oitavo dia seguido, segundo o Indicador Cepea/Esalq, da USP. Na sexta-feira, o preço foi de R$ 136,94, contra R$ 138,02 registrados na quinta-feira, representando uma queda de 0,78%. No mês de maio, o indicador acumula desvalorização de 4,85%.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio