Os olhos do mundo se voltam para o Vaticano a partir de hoje. Mais especificamente, para a chaminé da Capela Sistina, em Roma.
É ela que comunicará ao mundo a escolha de um novo papa.
O conclave para a escolha do religioso que vai comandar a Igreja Católica, no lugar de Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, falecido no último dia 21 de abril, começa hoje, quarta-feira, 7 de maio.
Cardeais do mundo se reúnem a portas fechadas, no Vaticano, e, até a escolha do novo líder, ficam sem comunicação com o mundo exterior, que tem notícias sobre o andamento da reunião apenas por meio da fumaça expelida pela chaminé da Capela Sistina.
O mundo aguarda pela fumaça branca, que significa que um dos cardeais obteve ao menos dois terços dos votos e foi eleito para ser o novo líder da Igreja Católica. Até isso acontecer, a cor da fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina ao fim de cada ciclo de votação é preta.
Ao todos, 133 cardeais com menos de 80 anos estarão reunidos para votar e serem votados, incluindo sete brasileiros: Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador; Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Paulo Cezar Costa e Dom João Braz de Aviz, arcebispo e arcebispo emérito de Brasília e Dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus.
As votações são secretas e o processo de escolha do novo papa pode durar dias. A expectativa, no entanto, é que a escolha seja relativamente rápida, leve em torno de 3 dias, que foi a duração média dos últimos 10 conclaves.
As duas últimas eleições, em 2005 e em 2013, anos em que o Papa Bento XVI e o papa Francisco foram escolhidos, respectivamente, foram concluídas em apenas dois dias.
