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Exportação de Milho Cresce Significativamente em Abril de 2025, Superando Níveis do Ano Passado

Crescimento Expressivo nas Exportações de Milho

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta quarta-feira (7), o volume de milho não moído exportado no mês de abril atingiu 178.347,5 toneladas, um aumento de 169,6% em comparação com as 66.139,4 toneladas registradas no mesmo mês de 2024.

Esse crescimento é refletido na média diária de embarques, que alcançou 8.917,4 toneladas nos 20 dias úteis de abril de 2025. Em termos percentuais, a média diária de embarques é 169% superior à registrada no mesmo período de 2024, quando a média foi de apenas 3.006,3 toneladas por dia.

O Contexto Comercial e Geopolítico

Para Raphael Bulascoschi, analista de Inteligência de Mercado de Milho da StoneX, esse expressivo aumento é um reflexo da competitividade do milho brasileiro no mercado internacional. A situação geopolítica, com tarifas impostas pelos Estados Unidos e contramedidas de países como México, Canadá, China e União Europeia, beneficiou o Brasil, tornando-o uma opção atrativa para exportadores de milho.

Aumento no Faturamento das Exportações

O impacto dessa alta nas exportações também se refletiu no faturamento. O Brasil arrecadou US$ 48,919 milhões com as exportações de milho em abril de 2025, um crescimento considerável em relação aos US$ 23,802 milhões registrados no mesmo mês do ano passado. Em termos de média diária, o faturamento avançou 105,5%, passando de US$ 1,081 milhão por dia útil em abril de 2024 para US$ 2,446 milhões por dia útil no mês atual.

Preço Médio do Milho Cai

Apesar do aumento no volume e faturamento das exportações, o preço médio da tonelada de milho brasileiro registrou uma queda de 23,8%. O preço médio, que foi de US$ 359,90 por tonelada em abril de 2024, caiu para US$ 274,30 por tonelada no quarto mês de 2025.

Em resumo, a exportação de milho do Brasil em abril de 2025 mostrou um desempenho robusto, com uma significativa alta nas quantidades embarcadas e no faturamento. Porém, a redução no preço médio indica que, embora o Brasil continue competitivo, o valor agregado ao produto exportado sofreu um ajuste no período analisado.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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