A JBS encerrou o primeiro trimestre de 2025 com resultados que representam o segundo melhor desempenho da história da companhia para o período. Tradicionalmente marcado por sazonalidade mais fraca, o trimestre de janeiro a março superou expectativas, impulsionado pela força da plataforma global e pela diversificação de proteínas e mercados.
EBITDA e margem em alta
O EBITDA ajustado da companhia somou R$ 8,9 bilhões, um crescimento de 38,9% em relação ao mesmo período de 2024. A margem EBITDA alcançou 7,8%, com avanço de 0,6 ponto percentual. Os números refletem a eficácia da estratégia global da empresa.
Receita líquida e lucro avançam
A receita líquida totalizou R$ 114,1 bilhões no trimestre, aumento de 28% frente ao 1T24. As vendas domésticas representaram 76% do total, enquanto as exportações corresponderam a 24%. O lucro líquido foi de R$ 2,9 bilhões, alta de 77,6% na comparação anual.
Declaração da liderança
“Trimestre após trimestre, nossos resultados comprovam que fizemos as escolhas corretas na construção e gestão de nossa plataforma global multiproteínas”, afirmou Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS.
Unidades de aves e suínos em destaque
As marcas Seara, Pilgrim’s e JBS Pork se beneficiaram da boa dinâmica comercial no Brasil e no exterior, além de investimentos em produtos de valor agregado. A execução operacional eficiente contribuiu significativamente para os resultados positivos.
Desempenho da carne bovina
As unidades JBS Brasil, JBS Austrália e JBS Beef North America apresentaram crescimento na receita líquida, impulsionadas pelo aumento de volume nos mercados interno e externo. O foco permanece na excelência operacional e comercial, com atenção à rentabilidade.
Redução da alavancagem
A JBS reduziu sua alavancagem em dólar de 3,66x para 1,99x (dívida líquida/EBITDA) em 12 meses. A companhia encerrou o trimestre com R$ 29,7 bilhões em caixa e US$ 3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativas, o que garante capacidade para honrar dívidas até 2032.
“A queda da alavancagem no período de 12 meses é resultado de uma atuação forte da JBS e da entrega de resultados firmes a cada trimestre”, destacou Guilherme Cavalcanti, CFO da companhia.
Destaques por unidade de negócio
- Seara
- Melhor 1º trimestre da história.
- Receita líquida: R$ 12,6 bilhões (+22%).
- EBITDA ajustado: R$ 2,5 bilhões (+109%).
- Margem EBITDA: 19,8% (+8,2 p.p.).
Destaques: novos produtos como snacks em parceria com a Netflix e itens para air fryer.
- Pilgrim’s
- Receita líquida: R$ 26,1 bilhões (+21%).
- EBITDA ajustado: R$ 3,9 bilhões (+56%).
- Margem EBITDA: 14,8% (+3,3 p.p.).
Resultado impulsionado por parcerias estratégicas e ganhos operacionais.
- JBS USA Pork
- Receita líquida: R$ 11,7 bilhões (+24%).
- EBITDA: R$ 1,4 bilhão.
- Margem EBITDA: 12,4%.
Destaques: execução operacional eficiente e portfólio de valor agregado.
- JBS Austrália
- Receita líquida: R$ 9,5 bilhões (+32%).
- EBITDA ajustado: R$ 937,2 milhões (+53%).
- Margem EBITDA: 9,9% (+1,3 p.p.).
Crescimento puxado por carnes bovina, aquicultura e suína.
- JBS Brasil
- Receita líquida: R$ 18,5 bilhões (+30%).
- EBITDA ajustado: R$ 766,1 milhões (+19%).
- Margem EBITDA: 4,1%.
Destaque: evolução da marca Friboi, com campanhas publicitárias e foco no consumidor.
- JBS Beef North America
- Receita líquida: R$ 37,5 bilhões (+36%).
- EBITDA ajustado: -R$ 587,2 milhões.
- Margem EBITDA: -1,6%.
Resultado impactado pelo ciclo pecuário, mas com foco em eficiência, otimização de portfólio e maximização do rendimento por carcaça.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio