Jovem de Manhuaçu resgata tradição familiar com café orgânico premiado e sustentável

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Na Fazenda Borela Espeschit, em Manhuaçu (MG), o engenheiro ambiental Guilherme Espeschit retoma uma tradição iniciada por seu bisavô e interrompida por uma década, unindo sustentabilidade e produção orgânica de café. Mestre pela Universidade Federal de Minas Gerais, Guilherme apresentou à família, após a formatura, um projeto para cultivar café de forma orgânica e regenerativa, retomando a atividade com foco na qualidade e no respeito ao meio ambiente.

Início do projeto e apoio técnico

O novo cultivo começou em 2021, com o plantio em 13 hectares. Para garantir o sucesso da produção, a família contou com o suporte do programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Café+Forte, do Sistema Faemg Senar. Guilherme destaca que o acompanhamento técnico foi fundamental para a concretização do projeto com qualidade e organização.

Reconhecimento e abertura para o mercado internacional

O esforço já rendeu resultados expressivos: o café Caffè di Borela conquistou o 2º lugar na Região das Montanhas de Minas no Cupping do programa ATeG Café+Forte, prêmio entregue durante a Semana Internacional do Café (SIC). A premiação possibilitou os primeiros contatos com compradores estrangeiros e abriu caminho para a primeira exportação, realizada com apoio do Agro.BR. Guilherme celebra: “Foi um passo importante para a atividade e uma conquista para a família”.

Manejo orgânico e foco na qualidade

A técnica de campo do programa ATeG, Jéssica do Carmo, ressalta que o sucesso do projeto veio do planejamento e da disposição para inovação. “Construímos um manejo orgânico, com coleta seletiva e mecanização”, explica. Atualmente, a família concentra esforços na gestão eficiente, investimento em cultivares e no aprimoramento da pós-colheita, buscando elevar ainda mais o padrão sensorial do café para conquistar consumidores exigentes.

Homenagem à nonna e expansão da marca

Inspirado pela avó Graciema Borela Espeschit, de origem italiana, Guilherme nomeou o café torrado da família como Caffè di Borela. A memória da nonna, que reunia a família com comida caseira, queijos feitos por ela e cafés variados, é celebrada na marca. Desde a participação na SIC 2024, Guilherme passou a torrar o café na fazenda e recentemente lançou um site para vendas online, ampliando o alcance do produto.

Caffè di Borela agora no Sistema Faemg Senar

Este mês, o café produzido na Fazenda Borela Espeschit passou a ser servido nas sedes e escritórios do Sistema Faemg Senar em Minas Gerais. Guilherme vê isso como uma forma de reconhecimento e agradecimento. “Espero que todos apreciem o nosso café saudável, orgânico, produzido com amor e dedicação”, declara o produtor.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio