Nos últimos dias, o mercado de mandioca apresentou movimentos distintos em diferentes regiões do Brasil, de acordo com o levantamento do Cepea. Embora parte dos produtores tenha se concentrado nas atividades de plantio, afastando-se do mercado de venda, outros continuaram colhendo e comercializando a raiz, especialmente aqueles que precisavam liberar áreas para a nova safra ou garantir recursos para as atividades da safra 2025/26. O resultado dessa dinâmica foi uma manutenção geral da média de preços, com um pequeno recuo nas cotações em relação à semana anterior.
Preços da mandioca permanecem estáveis, mas com variações regionais
Entre os dias 5 e 9 de maio, o preço médio da tonelada de mandioca posta fecularia no mercado à vista foi de R$ 555,18, o que representa uma leve queda de 0,48% em comparação com a semana anterior. Este comportamento reflete a interação entre os produtores que estavam focados no plantio e aqueles que mantiveram a colheita, resultando em uma demanda variável por parte dos compradores.
Fatores que influenciam o mercado
O Cepea observa que, enquanto em algumas regiões o plantio dominou as atividades, em outras, a necessidade de liberar áreas ou gerar capital para as próximas colheitas impulsionou a continuidade das vendas. Esse equilíbrio entre o foco no plantio e a continuidade da comercialização tem causado uma estabilidade relativa nos preços médios da mandioca, com pequenas flutuações de acordo com a movimentação local.
Expectativas para a safra 2025/26
A movimentação no mercado também reflete a preparação para a safra 2025/26. Produtores que precisam se capitalizar ou garantir recursos para o futuro têm pressionado o mercado, enquanto outros, concentrados no plantio, permanecem afastados das transações de venda. Essa dinâmica deve continuar a impactar as cotações, com as variações de preços atendendo a uma demanda ainda dividida entre colheita e plantio.
O comportamento do mercado de mandioca reflete uma complexa interação entre fatores sazonais e as necessidades imediatas dos produtores, o que mantém o setor em uma posição de certa estabilidade, mas com variações regionais que exigem acompanhamento constante.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio