Aumento da área cultivada
Minas Gerais registrou um aumento na área cultivada de milho da segunda safra, que agora chega a 439,9 mil hectares, segundo o 8º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25 divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na quinta-feira (15). O crescimento foi de 4,8% em relação ao levantamento anterior, impulsionado principalmente por áreas plantadas fora da janela ideal, na primeira quinzena de março.
Impacto das condições climáticas
O relatório da Conab destaca que essas áreas fora da janela de plantio foram favorecidas pelas condições climáticas mais favoráveis que ocorreram após o período crítico. Em contrapartida, as lavouras semeadas dentro da janela, ainda em fevereiro, enfrentam dificuldades. Essas áreas apresentam menor potencial produtivo, com falhas no estande, plantas menores e espigas pequenas, resultado do veranico ocorrido entre fevereiro e março, que prejudicou o desenvolvimento das plantas e atrasou operações essenciais como fertilização e pulverização.
Recuperação parcial das lavouras afetadas
Apesar das dificuldades iniciais, as chuvas das últimas semanas têm beneficiado parte dessas lavouras, possibilitando alguma recuperação. Segundo os analistas, muitas áreas que pareciam perdidas agora têm perspectiva de produção suficiente para justificar a colheita.
Melhor desempenho das lavouras tardias
As áreas semeadas tardiamente apresentam condições mais favoráveis até o momento. O bom desempenho é atribuído ao volume recente de chuvas e ao aumento da área irrigada, principalmente no noroeste do estado, motivado pela valorização do milho no mercado.
Atenção à produtividade futura
No entanto, a Conab alerta que a menor luminosidade e as condições de umidade do solo poderão reduzir a produtividade nas áreas plantadas mais tarde, impactando os resultados futuros.
Desafios fitossanitários
No campo fitossanitário, as lavouras enfrentam pressão da cigarrinha, mas o principal desafio continua sendo o controle das lagartas. A tecnologia presente na maioria dos híbridos perdeu eficácia, o que tem elevado os custos de produção devido à necessidade de pulverizações adicionais, conforme destaca o levantamento.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio