Nestlé Brasil Supera Meta de Agricultura Regenerativa e Avança em Sustentabilidade com um Ano de Antecedência

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A Nestlé Brasil atingiu um importante marco em sua jornada rumo a um sistema alimentar mais sustentável, superando sua meta de obter 30% de suas principais matérias-primas — cacau, café e leite — de fornecedores que adotam práticas de agricultura regenerativa. O objetivo, que estava previsto para dezembro de 2025, foi alcançado no final de 2024, com a empresa atingindo 41% de aquisição de matérias-primas sustentáveis.

Meta Atingida com Antecedência Reflete Compromisso Ambiental

A superação dessa meta, um ano antes do prazo estipulado, reflete o empenho contínuo da Nestlé em reduzir as emissões de gases de efeito estufa nas cadeias produtivas de cacau, café e leite. A empresa, que possui aproximadamente 25% de suas matérias-primas originadas no Brasil, já havia identificado que cerca de 70% de suas emissões provêm da agricultura. Com isso, a companhia reforça seu compromisso de reduzir suas emissões pela metade até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2050.

Bárbara Sollero, Head de Agricultura Regenerativa da Nestlé Brasil, destaca a importância da parceria com os produtores rurais nesse processo de transformação. “Essa aceleração não seria possível sem a parceria dos produtores rurais, que são os principais agentes dessa mudança, assim como de todos os stakeholders envolvidos nesta jornada”, afirma.

Investimentos e Programas de Capacitação para Produtores Rurais

A Nestlé tem investido de forma contínua em programas de capacitação e apoio técnico para promover práticas regenerativas nas cadeias de cacau, leite e café. Programas como o Nestlé Cocoa Plan, Nature por Ninho e Nescafé Plan têm sido essenciais para o engajamento de produtores e para a disseminação de técnicas sustentáveis.

Nestlé Cocoa Plan: Transformação na Cacauicultura Brasileira

O programa Nestlé Cocoa Plan, focado na cadeia do cacau, destaca-se com o projeto “Mais Inteligência Mais Cacau”, o maior programa de sustentabilidade da cacauicultura brasileira. Atualmente, mais de 6.500 produtores são atendidos por esse projeto, que visa aumentar a produtividade das fazendas em 20% e a rentabilidade em 30% até 2027. Na primeira fase do projeto, implementada em 2024 em 24 fazendas, já foi possível observar um aumento médio de 18% na produtividade e 44% na rentabilidade.

Nature por Ninho: Sustentabilidade na Produção de Leite

O programa Nature por Ninho, dedicado à cadeia de leite, já conta com a adesão de mais de 1.000 fazendas. O foco é melhorar a qualidade do solo, reduzir impactos ambientais, promover o bem-estar animal e garantir a qualidade do leite. Em 2024, a Nestlé avaliou mais de 900 fazendas do programa, utilizando ferramentas para medir tanto a adoção de práticas regenerativas quanto a emissão de gases de efeito estufa. As fazendas que adotaram métodos regenerativos, como revolvimento mínimo do solo e rotação de culturas, mostraram um aumento de 8% na produção de silagem de milho e uma redução de 18% nas emissões de carbono, quando comparadas às fazendas convencionais.

Nescafé Plan: O Futuro Sustentável da Caféicultura

No setor cafeeiro, o Nescafé Plan já apoia mais de 2.200 fazendas no Brasil. Graças ao trabalho de 35 agrônomos em campo, as fazendas participantes apresentam uma produtividade 60% superior à média das fazendas convencionais. Além disso, 97% dessas fazendas utilizam métodos de uso eficiente da água, e 100% adotam ao menos uma prática de agricultura regenerativa.

Compromisso com a Sustentabilidade e o Futuro

O avanço da Nestlé Brasil em relação à sua meta de práticas regenerativas é mais do que uma vitória em termos de números. Ele representa um compromisso profundo da companhia com a sustentabilidade e com a transformação das cadeias produtivas do país. Com a continuidade dos investimentos em capacitação e pesquisa, a Nestlé segue seu caminho para um futuro mais sustentável e resiliente, alinhado com suas metas globais de redução de emissões e de incentivo à agricultura regenerativa.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio