Mais da metade das pessoas com HIV/Aids sofrem discriminação.
Perto de 53% da população com essa condição no Brasil já enfrentou algum tipo de preconceito ao longo da vida.
38,8% das pessoas nessa condição afirmaram ter sido vítimas de fofocas ou comentários discriminatórios.
É o que revelam os dados do Índice de Estigma em Relação às Pessoas Vivendo com HIV 2025.
O documento é produzido por um consórcio de organizações.
O levantamento ouviu, no ano passado, por um período de quatro meses, 1275 pessoas de sete capitais do país.
Entre as questões mais comuns relatadas pelos participantes estão discriminação institucional, quebra de sigilo, coerção em serviços de saúde e violência física.
O documento concluiu que essas violações não só ferem a dignidade das pessoas que vivem com HIV mas criam barreiras ao tratamento e à prevenção do vírus.
