Os contratos futuros da soja começaram a sexta-feira (16) com leves ganhos na Bolsa de Chicago (CBOT), mas logo passaram a operar no campo negativo, com exceção do vencimento mais curto.
- Julho/25: alta de 0,50 ponto, cotado a US$ 10,51 por bushel
- Agosto/25: queda de 0,25 ponto, negociado a US$ 10,47 por bushel
- Setembro/25: baixa de 1,00 ponto, cotado a US$ 10,28 por bushel
- Novembro/25: recuo de 1,00 ponto, com preço em US$ 10,34 por bushel
Clima favorável pressiona os preços
De acordo com o portal Successful Farming, os investidores estão atentos às condições climáticas positivas para o desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos.
Segundo o Commodity Weather Group, o clima no Meio-Oeste americano deve se tornar mais chuvoso na próxima semana, o que pode beneficiar o crescimento inicial da soja e do milho recém-plantados.
A previsão indica que a umidade do solo deve ser recarregada nas regiões do Centro-Oeste e do norte do Delta nos próximos 10 dias.
Possível recuperação semanal após duas semanas de queda
Mesmo com as quedas registradas no início da sessão, há expectativa de fechamento semanal positivo para os contratos futuros da soja. Isso se deve a uma pausa nas tensões tarifárias entre China e EUA, que reanimou as esperanças de aumento da demanda chinesa, embora ainda haja incertezas quanto a um acordo comercial final.
Preços seguem afetados por fatores externos
Na sessão anterior, o mercado sentiu pressão de uma forte desvalorização no óleo de soja, influenciada por:
- Preocupações com metas de biocombustíveis nos EUA
- Queda nos preços do petróleo bruto
Soja reage à proposta da EPA sobre biocombustíveis
A soja também encontrou suporte após a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) enviar à Casa Branca uma nova proposta de mandatos de mistura de biocombustíveis para os anos a partir de 2026.
Segundo a Reuters, a EPA deve propor uma regulamentação que cubra os anos de 2026 e 2027. Os mandatos anteriores estabeleciam:
- 2023: 20,94 bilhões de galões
- 2024: 21,54 bilhões de galões
- 2025: 22,33 bilhões de galões
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio