Conflitos e crise climática fazem com que quase 300 milhões de pessoas cheguem a altos níveis de insegurança alimentar.
É o que revela o relatório global sobre Crises Alimentares.
Segundo os dados, pelo sexto ano seguido, o número de pessoas que enfrentam fome aguda aumentou.
295 milhões estavam nessa situação em 2024, o que é recorde.
As principais causas são os conflitos armados e a crise climática.
Do total de pessoas, que corresponde a 22,6% da população, quase dois milhões estão à beira da fome.
A maior parte dessas pessoas vivem no Sudão e na Faixa de Gaza.
O número de cidadãos que enfrentam a mais crônica falta de alimentos mais do que dobrou no ano passado.
Os dados para 2025 não são otimistas.
O relatório destaca que a intensificação dos confrontos, as tensões geopolíticas, a incerteza na economia mundial e a redução dos financiamentos já aumentaram a insegurança alimentar em países como República Democrática do Congo e Haiti.