O mês de maio marca os cinco anos desde que o Rio Grande do Sul suspendeu oficialmente a vacinação contra a febre aftosa. Desde então, o Estado realiza, em média, 12 mil ações de vigilância ativa por ano para manter a sanidade dos rebanhos.
Vigilância intensificada e ações preventivas
Segundo a fiscal estadual agropecuária Grazziane Rigon, coordenadora do Programa de Vigilância para a Febre Aftosa da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), o Estado conta com um sistema de vigilância robusto. As ações se concentram na identificação de riscos sanitários, implementação de medidas de mitigação, resposta rápida a notificações e atividades de educação sanitária voltadas aos produtores e demais agentes da cadeia produtiva.
Atuação técnica dos fiscais e servidores da Seapi
A evolução do status sanitário do Estado só foi possível graças ao trabalho dos Fiscais Estaduais Agropecuários e servidores da Seapi. “Nosso papel foi preparar o RS com segurança e respaldo técnico, fortalecendo a vigilância animal, realizando inquéritos sorológicos, inspeções em propriedades e respostas ágeis a casos suspeitos, além de capacitar equipes e conscientizar os produtores”, destaca Grazziane Rigon.
Reconhecimento nacional e abertura de mercados
Com o reconhecimento como área livre de febre aftosa sem vacinação, o Rio Grande do Sul obteve benefícios importantes. Entre eles, a possibilidade de acessar novos mercados para a comercialização de proteína animal, a participação de animais de Santa Catarina em eventos agropecuários no Estado e o reconhecimento nacional das ações realizadas pelo Serviço Veterinário Oficial do RS.
Importância da valorização do serviço veterinário oficial
A fiscal estadual agropecuária Brunele Weber Chaves, integrante do grupo técnico estadual do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa no RS, reforça que as conquistas do Estado são resultado do trabalho técnico e articulado entre o serviço veterinário oficial e entidades públicas e privadas.
Na mesma linha, o vice-presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro), Giuliano Suzin, destaca que manter o status sanitário exige continuidade nas ações de campo e valorização permanente do serviço. “Contamos com o engajamento dos produtores e das cadeias produtivas. Todos são peças fundamentais para preservar esse status sanitário, e para isso é essencial que o serviço veterinário oficial seja constantemente valorizado e motivado”, afirma Suzin.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio