Saiba como a alta da alíquota do IOF vai impactar o bolso do consumidor

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O governo federal aumentou a alíquota do IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras.

A decisão foi tomada como parte da estratégia de cumprir a meta de zerar o déficit das contas públicas, que somou R$ 43 bilhões em 2024.20

Com a alta do IOF, o governo vai arrecadar mais. Os cálculos apontam para algo em torno de  R$ 20 bilhões este ano.

O IOF é um tributo que incide sobre várias transações financeiras, como crédito, câmbio, seguros e investimentos e, justamente por isso, a alta traz impactos diretos e indiretos para o bolso do consumidor.

Mesmo aqueles que não pega empréstimo e não usa o rotativo do cartão, por exemplo, deve sentir. Isso porque, como a tomada de crédito para as empresas fica mais caro, o custo acaba sendo repassado no preço de produtos e serviços.

Para empresas, o IOF sobre a contratação de crédito passou de 0,38% para 0,95.

Para todas as transações com cartões internacionais, foi fixada em 3,5%, mesma alíquota que agora é paga por quem compra de moeda estrangeira em espécie. Antes, o IOF na compra de moeda estrangeira era de 1,1%.

Já quem investe em previdência complementar ou VGBL agora paga 5% de IOF nos aportes mensais acima de R$ 50 mil.

Além de aumentar o IOF, outra medida adotada pelo governo para tentar cumprir a meta fiscal este ano foi o bloqueio de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025.

O bloqueio afeta os gastos livres dos ministérios, ou seja, aqueles que não são despesas obrigatórias.