Semana Estadual de Conscientização sobre Alergia Alimentar mobiliza escolas da rede estadual

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Assessoria | Seduc-MT

Durante a semana de 12 a 16 de maio, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) vai realizar nas escolas da rede estadual uma série de atividades informativas e educativas sobre alergia alimentar.

Esta ação faz parte da Semana Estadual de Conscientização sobre Alergia Alimentar e visa promover a inclusão e garantir mais segurança e qualidade de vida para as pessoas que vivem com alergias alimentares.

No período, escolas, grêmios estudantis e nutricionistas das Diretorias Regionais de Educação vão desenvolver ações com a comunidade escolar, incluindo rodas de conversa e palestras.

De acordo com o secretário de Educação, Alan Porto, é importante conscientizar e educar a sociedade, promovendo informação e conhecimento sobre o tema.

“Por isso, durante esta semana as escolas da rede estarão comprometidas em oferecer informações aos pais, alunos, professores e demais servidores sobre como lidar com alergias alimentares no ambiente escolar”, disse o secretário.

Os eventos também vão abordar sobre prevenção, sintomas, procedimentos de emergência, inclusão, leitura de rótulos e alternativas nutricionais, em consonância com a legislação vigente (Lei Estadual nº 11.237/2020).

Alan observa que, na rede estadual, alunos com restrições alimentares têm direito a um cardápio especial elaborado a partir da notificação dos pais ou responsáveis no ato da matrícula, além das recomendações do médico que os acompanham.

“É um direito que a Seduc assegura, afinal, eles devem compartilhar o momento da alimentação escolar com todos os colegas”, completou.

Sintomas e diagnóstico

Lizia Soares Penido, nutricionista responsável técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE– Seduc), explica que os sinais e sintomas da alergia alimentar são amplos, variados e individuais.

Reações que acontecem de forma imediata, após a ingestão do alimento causal, são mais fáceis de serem relacionadas à alergia. Ela cita o caso de sensação de falta de ar, urticárias, vômitos, coceira, diarreia e até anafilaxia, considerada a reação mais grave.

“Deve-se ter atenção para a importância do diagnóstico correto e do tratamento da alergia alimentar, para que não haja comprometimento nutricional, psicológico ou social da criança e sua família. Também é ideal que as pessoas já diagnosticadas prestem atenção no rótulo dos alimentos que estão consumindo e leiam a bula de remédios, já que alguns contêm a proteína do leite, por exemplo”, orientou.

Fonte: Governo MT – MT