Ícone do site Hora 1 MT Notícias

Soja e óleo disparam em Chicago com corte de tarifas entre China e EUA

Acordo entre China e EUA impulsiona commodities agrícolas

O anúncio conjunto das duas maiores economias do mundo gerou uma reação imediata nas bolsas globais, com impacto direto no mercado da soja. A China e os Estados Unidos concordaram em reduzir significativamente as tarifas por um período de 90 dias: as taxas americanas foram reduzidas para 30% e as chinesas para 10%.

Esse movimento trouxe novo fôlego ao mercado, especialmente por envolver um dos principais produtos do comércio bilateral: a soja norte-americana, que estava no centro das tensões da guerra comercial. A medida eleva as expectativas quanto à demanda pela safra dos EUA, que está em fase inicial de plantio.

Fortes altas nos contratos futuros de soja e derivados

Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja registravam altas superiores a 1% na manhã desta segunda-feira. Os principais vencimentos apresentavam ganhos entre 15,50 e 16,25 pontos. O contrato de julho chegou a US$ 10,60 por bushel, enquanto o de setembro ultrapassou a marca de US$ 10,42.

O óleo de soja também apresentou valorização expressiva, com alta superior a 2,5%, impulsionado não apenas pelo corte de tarifas, mas também pelas fortes elevações nos preços do petróleo. O farelo de soja, assim como milho e trigo, acompanhou o movimento de alta, refletindo a reação generalizada dos mercados.

Clima nos EUA e ritmo da safra sul-americana também estão no radar

Além do cenário comercial, os investidores seguem atentos às condições climáticas no Meio-Oeste dos Estados Unidos, região essencial para o desenvolvimento da nova safra americana. O ritmo de plantio também está sob análise, já que pode influenciar diretamente a oferta futura do grão.

Na América do Sul, o foco está na finalização da colheita e na velocidade de comercialização no Brasil e na Argentina, dois grandes exportadores mundiais.

Relatório do USDA pode trazer mais volatilidade ao mercado

Ainda nesta segunda-feira, às 13h (horário de Brasília), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgará seu novo boletim mensal de oferta e demanda. O relatório deve atualizar os dados da safra anterior e apresentar as primeiras estimativas da nova temporada, o que pode provocar novas oscilações nos preços.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

Sair da versão mobile