Soja opera com estabilidade em Chicago, com mercado atento às chuvas no cinturão agrícola dos EUA

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O mercado da soja iniciou a manhã desta sexta-feira (23) com estabilidade na Bolsa de Chicago. Por volta das 7h25 (horário de Brasília), os contratos futuros apresentavam leves oscilações: o vencimento de julho registrava alta de 0,25 ponto, cotado a US$ 10,67 por bushel, enquanto o contrato de setembro subia 0,50 ponto, negociado a US$ 10,47 por bushel.

Equilíbrio do mercado reflete movimentações nos derivados

Os preços da soja se mantêm equilibrados, influenciados pela valorização superior a 1% do óleo de soja, que passa por ajustes após recentes quedas. Por outro lado, o farelo de soja segue em baixa, pressionando o mercado. As cotações do milho e do trigo também apresentam recuo, o que contribui para limitar os ganhos da oleaginosa.

Clima e relações comerciais seguem como principais fatores de atenção

O cenário climático no Meio-Oeste dos Estados Unidos e na América do Sul continua sendo o principal ponto de atenção dos investidores. Além disso, as incertezas em torno das relações comerciais entre China e Estados Unidos seguem no radar dos traders. Diante desses fatores, os preços da soja permanecem operando dentro de uma faixa estreita, sem grandes movimentações.

Chuvas no Corn Belt preocupam e podem atrasar plantio

O excesso de chuvas no cinturão agrícola norte-americano (Corn Belt) tem gerado preocupação. A umidade elevada pode comprometer o ritmo acelerado do plantio da safra 2025/26, que vinha sendo registrado até agora. Entre os dias 23 e 28 de maio, estados como Iowa, Illinois, Indiana, Ohio, Missouri e Tennessee, além da região do Delta, devem receber volumes significativos de precipitação. As baixas temperaturas previstas para esse período também preocupam, especialmente em áreas com lavouras recém-germinadas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio