Colheita do algodão começa em Mato Grosso e tecnologia climática ajuda a impulsionar safra recorde no Brasil

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Brasil caminha para safra histórica de algodão

O Brasil se prepara para alcançar uma safra recorde de algodão em 2025. Segundo estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção deve atingir 3,9 milhões de toneladas de pluma — crescimento de 5,7% em comparação com o ciclo anterior.

No principal estado produtor, Mato Grosso, a colheita já teve início, embora ainda de forma tímida, conforme informações do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). “Não houve um avanço significativo até o momento, mas a expectativa é que, nesta semana, a colheita ganhe ritmo em várias regiões do estado”, afirma Cleiton Gauer, superintendente do Imea.

Monitoramento climático é decisivo na reta final da safra

A influência do clima no desenvolvimento das lavouras tem sido determinante nesta fase final do ciclo. De acordo com o boletim de junho da Conab:

  • Minas Gerais apresenta clima mais seco, favorecendo a qualidade da fibra;
  • Bahia enfrenta redução nas chuvas, o que compromete o desenvolvimento das lavouras;
  • Mato Grosso do Sul registra chuvas intensas, exigindo atenção redobrada com doenças; entretanto, no norte do estado, a colheita avança bem após a redução das precipitações.

Planejar a colheita com base nas condições climáticas é essencial para preservar a qualidade da fibra e evitar prejuízos com armazenamento. Por outro lado, períodos muito secos e quentes elevam os riscos de acidentes e incêndios nas propriedades.

Tecnologia e dados impulsionam decisões no campo

Para enfrentar esses desafios, produtores têm apostado em soluções digitais e ferramentas de previsão meteorológica. A integração de dados de estações meteorológicas locais com modelos climáticos de alta precisão, por talhão e por hora, é apontada como estratégia essencial para o sucesso desta fase.

“A tomada de decisão hoje é cada vez mais baseada em dados. É importante centralizar todas essas informações para facilitar a análise e construir um banco de dados robusto ao longo do tempo”, explica Davi Köhntopp, pesquisador de Produtos Digitais da xarvio® Digital Farming Solutions, marca de agricultura digital da BASF.

xarvio® FIELD MANAGER: uma aliada do produtor

Uma das plataformas que vem se destacando é o xarvio® FIELD MANAGER, que reúne previsões meteorológicas regionalizadas, dados de estações, imagens de satélite e até informações das máquinas colhedoras. A tecnologia permite acompanhar o desempenho da lavoura em tempo real e adotar ações preventivas.

“Minimizar riscos na colheita é fundamental. Com o monitoramento climático, o produtor pode comparar áreas com mapas de produtividade, identificar os melhores talhões e planejar com mais eficiência a próxima safra”, acrescenta Köhntopp.

Digitalização transforma o manejo agrícola

A digitalização no campo vem revolucionando a forma como o produtor toma decisões. A partir de imagens de drones, satélites e outros dados, o xarvio® FIELD MANAGER permite um monitoramento detalhado da lavoura, ajudando o agricultor a detectar problemas e agir rapidamente.

“Com as previsões climáticas e o mapeamento de variabilidade na área, é possível ajustar manejos com maior precisão — como semeadura em taxa variável, antecipar ou adiar o plantio, ou até mesmo trocar a variedade a ser cultivada”, destaca Mariana Borges, gerente Técnica de Vendas da xarvio®.

Planejamento e resiliência para garantir produtividade

Essa capacidade de adaptação, aliada ao uso de ferramentas digitais, é o que diferencia os produtores mais preparados. A tecnologia da xarvio® fortalece a gestão da lavoura, aumenta a resiliência diante dos desafios climáticos e contribui para uma colheita mais segura e produtiva.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio