Ritmo da colheita permanece lento no país
A colheita do milho segunda safra segue em ritmo lento no Brasil. De acordo com o boletim semanal da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), até o último domingo (14), apenas 3,9% das lavouras haviam sido colhidas no país.
O número representa um avanço em relação aos 2% registrados na semana anterior, mas segue bem abaixo dos 13,1% contabilizados no mesmo período do ano passado e também inferior à média das últimas cinco safras, que é de 8,4%.
Mato Grosso lidera os trabalhos; Goiás enfrenta paralisações
O estado com maior avanço é o Mato Grosso, com 12,9% da área colhida. Em seguida aparecem Tocantins (7%), Maranhão (4,2%), Paraná (3,8%), Minas Gerais (3,3%), Mato Grosso do Sul (2,7%), Goiás (1,8%) e São Paulo (1%).
- A Conab destaca que, em Mato Grosso, a produtividade pode superar a da safra anterior, graças às boas condições de desenvolvimento das lavouras.
- No Paraná, o clima mais seco permitiu algum avanço na colheita, mas técnicos observaram lavouras comprometidas por doenças e danos estruturais.
- Em Goiás, a colheita chegou a ser iniciada, mas precisou ser interrompida por causa da umidade elevada dos grãos e pela queda nas temperaturas, o que dificulta o processo de secagem.
Situação das lavouras no campo
Além das áreas já colhidas, a Conab informa que:
- 61,2% das lavouras estão em maturação
- 32,2% estão na fase de enchimento de grãos
- 2,7% ainda se encontram em floração
Esses dados indicam que grande parte das plantações ainda não está pronta para a colheita, o que pode manter o ritmo dos trabalhos mais lento nas próximas semanas, especialmente se as condições climáticas não forem favoráveis.
A colheita da segunda safra de milho avança devagar no Brasil, com desempenho inferior à média histórica. Enquanto o Mato Grosso puxa os índices para cima com boas perspectivas de produtividade, estados como Paraná e Goiás enfrentam problemas com doenças, umidade excessiva e frio, fatores que podem influenciar diretamente na qualidade e no ritmo da colheita nas próximas semanas.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio