Emprego no agronegócio atinge recorde e reforça papel estratégico do setor

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O mercado de trabalho no agronegócio brasileiro iniciou 2025 com desempenho positivo, empregando 28,5 milhões de pessoas nos primeiros três meses do ano. Esse número representa um crescimento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2024, configurando o maior nível de ocupação já registrado para o setor desde o início da série histórica monitorada por instituições de pesquisa econômica e agropecuária.

O avanço é impulsionado por diversos segmentos da cadeia produtiva, com destaque para os setores de insumos, agroindústria e agrosserviços. Juntos, eles somaram milhares de novas vagas: os insumos apresentaram a maior taxa de crescimento proporcional, enquanto a agroindústria e os serviços ligados ao campo também contribuíram significativamente para a expansão.

Apesar do resultado expressivo em números absolutos, a participação do agronegócio no total de empregos do país teve uma leve retração, passando de pouco mais de 26,6% para aproximadamente 26,2% do mercado de trabalho nacional. Essa oscilação reflete uma expansão generalizada do emprego no Brasil, que teve queda na taxa de desocupação geral.

Outro ponto relevante do levantamento é a evolução do perfil dos trabalhadores do campo. O início de 2025 mostrou aumento no número de ocupações formais no setor, com crescimento na contratação de mulheres com maior nível de escolaridade. Essa mudança reforça tendências de modernização e qualificação da mão de obra no meio rural, ampliando as oportunidades e fortalecendo a profissionalização da atividade agropecuária.

Os dados que sustentam a análise têm como base informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, conduzida periodicamente por órgãos oficiais de estatística, garantindo precisão e confiabilidade às estimativas.

Esses resultados reforçam a importância do agronegócio não apenas como pilar econômico, mas também como agente gerador de emprego e renda no país. Para o produtor rural, os indicadores são sinal de um ambiente mais dinâmico e com boas perspectivas, refletindo a vitalidade e a resiliência do setor mesmo diante de cenários desafiadores.

Fonte: Pensar Agro