Israel lançou uma ampla ofensiva contra alvos estratégicos no Irã, mirando instalações nucleares, bases de mísseis e comandantes militares. O ataque desencadeou uma reação imediata de Teerã, mas Israel afirma ter neutralizado a maioria dos drones lançados em retaliação. A ação marca o início da chamada “Operação Rising Lion”, com impacto geopolítico e no mercado do petróleo.
Ataques a alvos estratégicos no Irã
Na madrugada de sexta-feira (13), Israel realizou um ataque em larga escala contra diversas instalações estratégicas no Irã. Segundo autoridades israelenses, os alvos incluíram instalações nucleares, fábricas de mísseis balísticos e centros de comando militar. O objetivo seria impedir o avanço do programa nuclear iraniano e conter a ameaça de uma eventual arma atômica.
O governo de Israel anunciou que a ofensiva é parte de uma operação militar prolongada chamada “Operação Rising Lion”, que continuará por tempo indeterminado.
Retaliação iraniana e defesa aérea israelense
Em resposta, o Irã lançou aproximadamente 100 drones em direção a Israel. No entanto, por volta das 5h da manhã (horário de Brasília), a imprensa israelense noticiou que a ordem de permanência em abrigos havia sido suspensa, indicando que a maioria dos drones foi interceptada com sucesso.
O porta-voz militar israelense, general de brigada Effie Defrin, confirmou que cerca de 200 caças participaram da operação, atingindo mais de 100 alvos no território iraniano.
Alvos destruídos e mortes confirmadas
Fontes de segurança revelaram que comandos do serviço de inteligência Mossad operaram dentro do território iraniano antes da ofensiva. Além disso, foi montada uma base de drones de ataque nos arredores de Teerã. Entre os alvos destruídos estariam “dezenas de radares e lançadores de mísseis terra-ar”.
Explosões foram registradas em várias áreas do Irã, inclusive na instalação de enriquecimento de urânio em Natanz. De acordo com a mídia estatal iraniana e testemunhas, houve destruição significativa, inclusive com mortes de civis, incluindo crianças, em bairros residenciais da capital.
O Corpo da Guarda Revolucionária do Irã confirmou a morte de seu principal comandante, Hossein Salami. Também teriam sido mortos o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, o comandante do Comando de Emergência do país e seis cientistas nucleares.
Declarações de líderes e impactos no petróleo
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o país vive um “momento decisivo”. Ele afirmou que a operação continuará “pelo tempo necessário” para eliminar a ameaça iraniana e advertiu a população sobre a possibilidade de longos períodos em abrigos.
Enquanto isso, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, classificou a ação israelense como um “crime” e prometeu represálias, afirmando que Israel enfrentará um “destino amargo”.
A ofensiva impactou o mercado global de petróleo, que registrou alta imediata nos preços devido ao temor de novos confrontos em uma das principais regiões produtoras do mundo. No entanto, os preços recuaram ligeiramente após as primeiras reações controladas.
Agências internacionais monitoram a situação
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que, segundo dados fornecidos por autoridades iranianas, não houve alteração nos níveis de radiação na central nuclear de Natanz, apesar dos bombardeios relatados.
Contexto da ofensiva
Desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023, Israel tem atuado para enfraquecer os aliados do Irã no Oriente Médio. Lideranças do grupo Hamas, na Palestina, e do Hezbollah, no Líbano, já foram alvo de operações israelenses anteriores.
A escalada atual marca uma mudança significativa no conflito regional, com potencial para ampliação do confronto entre as duas potências do Oriente Médio.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio