Lucro das operadoras de planos de saúde passa de R$ 7 bi no primeiro trimestre; sinistralidade cai

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Divulgação

O setor de planos de saúde registrou lucro bilionário nos primeiros três meses desse ano.

De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS, as operadoras médico-hospitalares registraram, entre janeiro e março, lucro líquido de R$ 6,9 bilhões, mais que o dobro dos R$ 3,1 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.

Quando entram na conta também os planos odontológicos, o lucro líquido do setor salta para R$ 7,1 bilhões – alta, nesse caso, de 114% em relação aos primeiros três meses de 2024.

Ainda de acordo com a ANS, esse valor corresponde a cerca de 7,7% da receita total acumulada no período, que beirou R$ 93 bilhões.

Ou seja, a cada R$ 100 pagos pelos usuários, R$ 7,70 foram lucro ou sobra.

Já a sinistralidade, principal indicador que explica o desempenho operacional nas operadoras médico-hospitalares, caiu. Ou seja, os planos foram menos usados entre janeiro e março desde ano do que entre janeiro e março do ano passado.

A queda foi de 3,3 pontos percentuais. O índice de sinistralidade nos primeiros três meses deste ano ficou em 79,2%, o que significa dizer que, a cada 100 reais pagos de mensalidade, R$ 79,20 são usados para pagar as despesas assistenciais. É a menor sinistralidade registrada em um 1° trimestre na série histórica iniciada em 2018.