O mercado físico do boi gordo segue demonstrando firmeza, com trajetória clara de valorização, segundo dados da StoneX. No Mato Grosso, a arroba avançou pelo segundo relatório consecutivo, saindo de R$ 314 para R$ 319, acumulando alta superior a R$ 11 desde o começo de junho. Já no Mato Grosso do Sul, os preços subiram para R$ 316/@, ultrapassando São Paulo, onde a arroba é negociada a R$ 315/@. Esse cenário reforça a força da demanda regional e o viés positivo no mercado físico.
Exportações em linha com a sazonalidade
Externamente, as exportações brasileiras de carne bovina apresentaram ligeira queda em relação a abril, mas superaram o volume de maio de 2024, atingindo 218 mil toneladas. O resultado segue a sazonalidade típica do setor, que registra volumes mais expressivos a partir de julho, impulsionados pelo aumento da oferta de animais terminados em confinamento e pela maior demanda internacional.
Contraste no mercado futuro
Em contraponto, o mercado futuro do boi gordo mostra uma tendência de baixa nos preços. Os contratos com vencimento em novembro de 2025 mantêm-se próximos a R$ 343/@. Contudo, os contratos com vencimentos anteriores, que começaram a semana na faixa de R$ 348/@, recuaram para esse patamar. Essa pressão reflete ajustes do mercado diante da oferta disponível e das expectativas sobre o consumo interno.
Perspectivas para os confinadores
Apesar da queda nos preços futuros, o cenário ainda é favorável para os confinadores. A redução nos preços do milho, principal insumo da dieta do gado confinado, decorrente das boas perspectivas para a colheita da safrinha, contribui para preservar a rentabilidade e estimula os pecuaristas a manterem ou aumentarem o ritmo de confinamento nos próximos meses.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio