Mulher é agredida pelo companheiro que foi preso após resistência violenta à abordagem da GCM em Lucas

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Foto: GCM LRV

Uma mulher foi vítima de agressão na tarde desta sexta-feira (7) no bairro Cidade Nova em Lucas do Rio Verde, em um condomínio localizado na Rua Verde Lago. A ocorrência foi registrada como violência doméstica, com base na Lei Maria da Penha, e resultou na prisão do companheiro da vítima.

A Guarda Civil Municipal foi acionada via telefone de emergência 153, após vizinhos ouvirem gritos de socorro vindos da residência. A denúncia relatava que a vítima pedia ajuda desesperadamente, gritando: “Chamem a polícia, ele está me batendo”. Segundo uma testemunha, os gritos pareciam abafados, como se a mulher estivesse sendo estrangulada.

Ao chegarem ao local, os guardas civis S. Brito, Reinaldo e Ramos encontraram a mulher com visíveis marcas de agressão no rosto e no corpo, incluindo hematomas, inchaços nos lábios, cortes nos braços e marcas na testa. Ao perceber a presença da guarnição pela janela, o suspeito tentou fugir para dentro da casa, trancando-se no banheiro.

Após dar voz de prisão e receber negativa do agressor para sair voluntariamente, os agentes, diante do flagrante e da urgência de proteger a vítima, acessaram a residência pela janela. Durante a entrada, a pia da cozinha, situada sob a janela, acabou sendo danificada devido ao peso dos agentes.

Mesmo com ordens verbais para sair do banheiro, o homem continuou a resistir. A guarnição precisou arrombar a porta, momento em que o suspeito investiu contra os agentes, iniciando uma luta corporal. Ele foi imobilizado e algemado, com o apoio de mais dois agentes, Almeida e Miranda.

Durante o depoimento, o suspeito alegou que as marcas em ambos seriam resultado de uma briga anterior com terceiros, ocorrida em um bar. A mulher afirmou que esta não foi a primeira agressão dentro do relacionamento, que já dura dois anos.

Após o controle da situação, vítima e agressor foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, onde foram adotadas as medidas legais cabíveis. A Guarda Civil ressaltou que a ação foi necessária para garantir a integridade física da mulher e cessar a situação de violência contínua.

O caso será investigado pela autoridade policial e, segundo informações preliminares, medidas protetivas devem ser solicitadas.