Panorama geral
A terça-feira (24) foi marcada por cotações instáveis para o açúcar nas bolsas internacionais. A forte retração do petróleo — que atingiu o menor patamar em cerca de dez dias — reduziu a competitividade do etanol e reforçou a expectativa de que usinas brasileiras destinem mais cana-de-açúcar à produção do adoçante. Com isso, projeta-se maior oferta global e pressão adicional sobre os preços.
Fator petróleo
A commodity energética recuou com força após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um cessar-fogo entre Israel e Irã.
A notícia dissipou parte do risco geopolítico no Oriente Médio, diminuindo o temor de cortes no fornecimento de petróleo e, consequentemente, aliviando as cotações internacionais.
Gasolina mais barata torna o etanol menos atraente, realocando a matéria-prima para açúcar.
Desempenho nas bolsas internacionais
- ICE Futures US – Nova York
- Jul/25: 15,77 ¢/lb (-27 pts)
- Out/25: 16,36 ¢/lb (-21 pts)
- Demais vencimentos fecharam em alta leve.
- ICE Europe – Londres
- Ago/25: US$ 468,00/t (+US$ 0,50)
- Out/25: US$ 461,80/t (-US$ 0,90)
- Mercado doméstico
- Açúcar cristal (Cepea/Esalq-USP)
- Saca de 50 kg: R$ 120,73 (-2,80%)
- Etanol hidratado (Indicador Diário Paulínia)
- m³: R$ 2.704,50 (+0,07%)
Perspectivas
A combinação de petróleo barato e etanol menos competitivo pode manter a pressão sobre o açúcar no curto prazo. Analistas monitoram o ritmo de produção nas usinas brasileiras e os desdobramentos geopolíticos para avaliar a direção dos preços nas próximas sessões.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio