Café recua nas bolsas internacionais
Os preços do café abriram a semana em queda nas principais bolsas internacionais. Na manhã desta segunda-feira (16), o café robusta registrava baixa superior a 2% nos contratos mais próximos na Bolsa de Londres, refletindo o avanço da safra brasileira e fatores climáticos.
Nova safra pressiona cotações
Segundo boletim do Escritório Carvalhaes, a entrada da nova safra 2025 no mercado brasileiro vem influenciando negativamente os preços. Fundos e especuladores aproveitam o cenário para pressionar as cotações nas bolsas de Nova York e Londres. A colheita da safra 2025/2026 segue em ritmo acelerado no país, e os primeiros números confirmam as expectativas de técnicos e produtores: o conilon (robusta) deverá apresentar produção maior do que em 2024, enquanto o arábica tende a ser inferior à atual temporada.
Clima instável atrasa o pós-colheita
Apesar de a quantidade de grãos verdes nas lavouras ter diminuído, a Pine Agronegócios alerta que o clima instável tem dificultado o processo de beneficiamento do café. A lentidão no pós-colheita, causada por períodos de tempo chuvoso, pode impactar temporariamente o ritmo das entregas.
Desempenho das cotações nas bolsas
Por volta das 9h (horário de Brasília), os contratos futuros de café arábica apresentavam as seguintes variações na Bolsa de Nova York:
- Julho/2025: queda de 320 pontos, a 346,50 cents/lbp
- Setembro/2025: recuo de 360 pontos, a 342,40 cents/lbp
- Dezembro/2025: baixa de 345 pontos, a 337,55 cents/lbp
No mercado de Londres, o robusta também operava em queda:
- Julho/2025: perda de US$ 75, cotado a US$ 4.363 por tonelada
- Setembro/2025: recuo de US$ 97, a US$ 4.190 por tonelada
- Novembro/2025: baixa de US$ 93, negociado a US$ 4.119 por tonelada
Perspectivas ainda são incertas
Apesar das estimativas apontarem para uma safra maior de robusta, analistas alertam que ainda é cedo para conclusões definitivas. O comportamento do clima nas próximas semanas e o ritmo do beneficiamento serão decisivos para definir os próximos movimentos do mercado.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio