As equipes da Vigilância em Saúde Ambiental estão intensificando as estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti no bairro Vila Bela e São José com a implantação da Vigilância Entomológica que faz o uso de ovitrampas — armadilhas utilizadas para monitorar a presença do vetor responsável pela transmissão de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. Infelizmente, os profissionais de saúde se depararam com diversos locais com acúmulo de materiais que podem se tornar potenciais criadouros do mosquito.
Durante as inspeções, realizadas em diferentes pontos dos dois bairros, os agentes identificaram tambores descobertos, entulhos, lonas rasgadas acumulando água, além de quintais com recipientes inadequadamente armazenados. “Situações como estas comprometem o controle do vetor e representam risco direto à saúde pública”, pontuou José Morais, supervisor de equipe de campo.
Os bairros citados foram os primeiros a receber os equipamentos, cujo objetivo é monitorar e mapear com maior precisão os quarteirões com alta incidência do mosquito. As ovitrampas ajudam na captura de ovos do Aedes aegypti, permitindo que a equipe técnica identifique focos de proliferação que defina áreas de maior risco para a população. A partir das informações coletadas, o trabalho de campo é direcionado para ações específicas de eliminação de criadouros e campanhas de orientação junto aos moradores.
De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde Ambiental, Claudete Damasceno, o reforço no monitoramento é essencial para conter o avanço do mosquito. “As ovitrampas nos dão informações precisas sobre onde estão os focos. Assim, conseguimos agir de forma mais eficaz e rápida, além de envolver a comunidade nesse trabalho que é de responsabilidade de todos”, destacou.
Além das vistorias, os agentes também realizaram orientações aos moradores sobre a importância de eliminar água parada, manter os terrenos limpos e descartar corretamente objetos que possam acumular água, reforçando que a colaboração da comunidade é fundamental para evitar surtos de arboviroses, principalmente no período de maior circulação do vetor.
“As ações da Vigilância Ambiental de combate são contínuas, mas só surtirão efeito se cada morador fizer sua parte. A população pode contribuir verificando regularmente calhas, caixas d’água, vasos de plantas, pneus e qualquer recipiente que possa servir de criadouro”, reitera a coordenadora de Vigilância Ambiental, Claudete Damasceno.
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), reforça o pedido de apoio de todos para manter a cidade limpa e livre do mosquito. Denúncias de focos podem ser feitas diretamente junto à Secretaria Municipal de Saúde ou no NIF pelo contato 3545 4769.
Fonte: Prefeitura de Sorriso – MT