Algodão fecha junho em baixa no mercado interno, acompanhando recuo em Nova York

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O mercado de algodão no Brasil encerrou junho com preços mais fracos no segmento físico, refletindo as perdas registradas na Bolsa de Nova York. No início do mês, a demanda doméstica esteve mais ativa e os preços mantiveram-se firmes, mas ao longo dos últimos dias essa procura diminuiu, pressionando para baixo as cotações. Segundo a Safras Consultoria, a oferta por parte dos vendedores permaneceu cautelosa, o que limitou o volume negociado.

Cotações regionais em queda

Em Rondonópolis (MT), o preço da pluma em junho ficou próximo de R$ 4,23 por libra-peso, recuando para R$ 3,94 no dia 3 de julho, representando uma queda semanal de 0,58%. Na região de São Paulo, onde o algodão é entregue à indústria, o valor registrado em 3 de julho foi de R$ 4,09 por libra-peso, com desvalorização semanal de 0,49% e queda mensal de 6,62%.

Projeções do USDA indicam redução da área plantada nos EUA

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou que a área total plantada com algodão em 2025 deve atingir 10,120 milhões de acres, abaixo dos 11,183 milhões cultivados em 2024. Para o algodão upland, a previsão é de 9,949 milhões de acres, enquanto o algodão pima deve ocupar 171 mil acres, ambos com recuo em relação ao ano anterior. As estimativas oficiais ficaram acima da média das projeções de analistas, que apontavam entre 8,8 e 9,985 milhões de acres.

Fatores a serem acompanhados

Nos próximos meses, o comportamento da demanda interna, o mercado externo em Nova York e as condições climáticas nas lavouras americanas serão decisivos para o desempenho do mercado de algodão no Brasil.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio