Produção recorde na safra 2024/25
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (10) que a produção de arroz no Brasil atingiu 12,3 milhões de toneladas na safra 2024/25. Este volume representa a maior colheita dos últimos oito anos, consolidando um ciclo positivo para o cereal.
Fatores que impulsionaram o crescimento
Segundo o Boletim da Safra de Grãos da Conab, o avanço na produção foi favorecido por uma combinação de fatores, como boas condições climáticas durante o ciclo produtivo, semeadura realizada majoritariamente dentro da janela ideal e a adoção de tecnologias para aumento da produtividade.
A estatal ainda ressaltou que a expansão da área cultivada, observada em quase todas as regiões produtoras, foi estimulada pelas cotações do arroz no período do plantio, além de políticas de incentivo à produção do cereal.
Desempenho por regiões
Na Região Sul, as lavouras foram beneficiadas por períodos de sol intenso que favoreceram o desenvolvimento vegetativo do arroz. Contudo, a qualidade da produção em algumas áreas foi comprometida por variações térmicas acentuadas, chuvas irregulares e alta nebulosidade.
Já no Centro-Oeste, a Conab apontou que deficiências hídricas no final do verão impactaram as lavouras com menor nível tecnológico. As chuvas posteriores, por sua vez, afetaram parcialmente a qualidade dos plantios realizados mais tardiamente.
Expansão das áreas cultivadas
A área total destinada ao cultivo do arroz também cresceu na safra atual. A Conab estimou que a área irrigada alcançou 1,35 milhão de hectares, aumento de 5,6% em relação ao ciclo anterior.
O arroz de sequeiro apresentou expansão ainda mais expressiva, de 21,3%, totalizando 394,1 mil hectares cultivados, impulsionando ainda mais o volume colhido.
O recorde de produção na safra 2024/25 reforça a importância do arroz para o agronegócio brasileiro, refletindo o impacto positivo da tecnologia, do manejo adequado e dos incentivos ao produtor, mesmo diante dos desafios climáticos regionais.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio