As massas de ar polar que atingiram o Centro‑Sul nas últimas semanas trouxeram temperaturas negativas e até neve em algumas cidades do Sul. Esse cenário, aliado à seca típica do pré‑inverno, leva muitos pecuaristas a recorrer ao confinamento para garantir alimentação adequada e terminação intensiva do gado, explica Felipe Pivoto, médico‑veterinário e gerente de serviços técnicos para bovinos e equinos da Vetoquinol Saúde Animal.
Ambiente favorável à disseminação de doenças
O confinamento concentra grande número de animais por área e impõe vários desafios sanitários:
- Transporte para um novo ambiente
- Aumento da densidade populacional
- Mudança brusca da dieta (pasto → grãos)
- Maior umidade nas instalações
Esses fatores formam o cenário ideal para o surgimento de enfermidades, entre elas a pododermatite, destaca Pivoto.
Incidência elevada de problemas de casco
Levantamento do Confina Brasil 2024 mostrou que mais de 60 % dos confinamentos visitados registraram doenças de casco como a pododermatite. A prevalência varia conforme manejo da cama, tipo e qualidade da dieta, tempo de permanência do animal e época do ano.
Impacto econômico considerável
Embora a mortalidade fique abaixo de 10 %, as perdas produtivas são expressivas. Segundo Pivoto, há redução média de 80 g no ganho de peso diário, o que representa 9,5 kg a menos de peso vivo por animal ao final do ciclo de confinamento.
Manejo e tratamento adequado
O controle da pododermatite envolve:
- Adequar o ambiente e reduzir fatores de risco.
- Utilizar medicamentos que combatam a infecção e atenuem a inflamação, garantindo bem‑estar.
Para esses casos, a Vetoquinol oferece o Acura Max®, solução injetável de amplo espectro com ceftiofur (6,3 g) e meloxicam (1 g), indicada para tratar infecções em bovinos e aliviar a dor associada.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio