Importações de soja do Brasil pela China crescem 9% em junho e atingem novo recorde mensal

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Brasil amplia participação nas exportações de soja para a China

As importações chinesas de soja originárias do Brasil cresceram 9,2% em junho na comparação anual, impulsionadas por uma safra robusta no Brasil e pelas tensões comerciais entre China e Estados Unidos. Segundo dados divulgados neste domingo (21) pela Administração Geral das Alfândegas da China, o país asiático importou 10,62 milhões de toneladas métricas da oleaginosa brasileira no mês passado, volume que representou 86,6% do total adquirido.

No mesmo mês do ano anterior, o volume importado havia sido de 9,72 milhões de toneladas. A elevação reflete uma combinação de fatores, como o bom desempenho da colheita brasileira e atrasos anteriores no desembaraço aduaneiro, segundo especialistas.

Importações totais atingem recorde histórico no mês de junho

No total, a China importou 12,26 milhões de toneladas de soja em junho, o maior volume já registrado para o mês. As chegadas de soja dos Estados Unidos também aumentaram, com 1,58 milhão de toneladas embarcadas para a China, alta de 21% frente ao volume de 1,31 milhão registrado no mesmo período do ano passado. A participação norte-americana representou 12,9% do total das importações chinesas no mês.

Semestre fecha com queda nas compras do Brasil e alta dos EUA

Apesar da alta mensal registrada em junho, as importações chinesas de soja do Brasil no acumulado do primeiro semestre totalizaram 31,86 milhões de toneladas, uma retração de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, os embarques norte-americanos para a China cresceram 33% entre janeiro e junho, alcançando 16,15 milhões de toneladas.

Perspectivas para o segundo semestre

Analistas e operadores de mercado acreditam que as importações de soja pela China devem continuar em patamar elevado ao longo do terceiro trimestre. No entanto, o volume a ser adquirido no quarto trimestre dependerá diretamente do andamento das negociações comerciais entre Pequim e Washington.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio