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Mercado da soja ganha força com avanço nas cotações e otimismo internacional

O mercado da soja começa a reagir de forma mais consistente no Rio Grande do Sul. Segundo análise da TF Agroeconômica, os produtores voltaram a negociar diante da melhora nos preços, embora as limitações logísticas ainda impeçam um avanço mais expressivo nas operações. Os valores da saca para pagamento em diferentes prazos são:

  • Agosto: R$ 140,50 (+2,18%)
  • Setembro: R$ 143,50
  • Outubro: R$ 145,00

Nas praças do interior, os preços também subiram:

  • Cruz Alta: R$ 131,50 (+0,38%)
  • Passo Fundo: R$ 131,50 (+0,38%)
  • Ijuí: R$ 131,50 (+0,38%)
  • Santa Rosa/São Luiz: R$ 131,50 (+0,38%)
Santa Catarina: indústrias impulsionam negócios, mas exportações seguem limitadas

Em Santa Catarina, a valorização da soja estimulou ofertas, principalmente no oeste do estado. No entanto, a comercialização segue em ritmo moderado, concentrada na reposição de estoques pelas indústrias de esmagamento. As exportações continuam restritas e os armazéns operam com boa capacidade de armazenamento, sem pressão por liberação de espaço. No porto de São Francisco, a saca de soja é cotada a R$ 136,30.

Paraná registra recuperação nos preços, com destaque para Paranaguá

A reação dos produtores paranaenses aos preços mais firmes se reflete na retomada dos negócios. Confira os valores praticados:

  • Paranaguá: R$ 136,20
  • Cascavel: R$ 121,05
  • Maringá: R$ 120,49 (-0,41%)
  • Ponta Grossa: R$ 121,10 (-0,56%) FOB | R$ 118,00 no balcão
  • Pato Branco: R$ 135,28
Mato Grosso do Sul lida com excesso de oferta e necessidade de infraestrutura

Apesar da alta produção, o Mato Grosso do Sul enfrenta lentidão na comercialização e acúmulo de grãos. Essa situação pressiona os produtores a aceitarem preços menos favoráveis, evidenciando a urgência de melhorias logísticas e abertura de novos mercados. Preços no estado:

  • Dourados: R$ 124,00 (+2,90%)
  • Campo Grande: R$ 122,50 (+1,55%)
  • Maracaju: R$ 123,00 (+1,96%)
  • Chapadão do Sul: R$ 117,00 (+7,94%)
  • Sidrolândia: R$ 122,00 (+1,22%)
Mato Grosso bate recorde de processamento, mas margens industriais diminuem

O processamento de soja no Mato Grosso atingiu um recorde mensal, mas as margens das indústrias recuaram. Confira os preços nas principais cidades:

  • Campo Verde: R$ 118,00 (+4,19%)
  • Lucas do Rio Verde: R$ 112,50 (+3,95%)
  • Nova Mutum: R$ 113,00 (+4,42%)
  • Primavera do Leste: R$ 118,50 (+4,64%)
  • Rondonópolis: R$ 120,20 (+6,14%)
  • Sorriso: R$ 111,90 (+0,47%)
Soja sobe mais de 1% em Chicago com impulso do cenário macroeconômico

As cotações da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram a sexta-feira (18) em alta superior a 1%, refletindo um cenário macroeconômico mais otimista. A valorização dos grãos ocorre em sintonia com o bom desempenho da economia dos Estados Unidos e a queda do índice do dólar (-0,4%), que favoreceu o avanço das commodities agrícolas.

Por volta das 7h40 (horário de Brasília), os principais contratos da soja subiam entre 13 e 13,75 pontos, acompanhando o milho, o trigo e o farelo de soja.

Demanda por óleo de soja e acordo com Indonésia sustentam cotações

O contrato de soja para agosto – referência para a safra brasileira – subiu 0,81% na quinta-feira (17), encerrando a US$ 1.021,50/bushel. O contrato de setembro teve alta de 0,62%, fechando em US$ 1.012,00.

Entre os derivados:

  • Farelo de soja (agosto): +0,11%, a US$ 268,70/ton curta
  • Óleo de soja: +2,55%, a US$ 56,22/lb – maior valorização do dia

A demanda crescente por óleo de soja para produção de biodiesel nos EUA, impulsionada por mandatos regulatórios mais rígidos e estímulos fiscais, foi um dos principais fatores da alta. Um novo acordo com a Indonésia, importante compradora de farelo de soja, também contribuiu para o otimismo do mercado.

Limitações: clima favorável e exportações brasileiras freiam valorização

Apesar dos ganhos, alguns fatores limitaram a alta da soja. A estimativa da Abiove de aumento nas exportações brasileiras e a ausência de novas compras pela China contiveram maiores avanços. Além disso, o USDA apontou redução das áreas afetadas por seca nos EUA (de 9% para 7%), com previsão de boas chuvas no cinturão agrícola americano. Mesmo assim, o relatório de exportações dos EUA indicou crescimento de 6,67% na semana, reforçando a recuperação do mercado.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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