Estabilidade e ligeira queda nas cotações em São Paulo
O mercado do boi gordo no estado de São Paulo apresenta um cenário de relativa estabilidade, com pequenas quedas nos preços da arroba, segundo levantamentos do Cepea. Os negócios têm ocorrido principalmente entre R$ 310 e R$ 315, com algumas negociações chegando a R$ 305. Essa movimentação reflete o início das ofertas de confinamento, que têm alongado as escalas de abate, possibilitando que os compradores testem valores menores. Além disso, pecuaristas negociam pequenos lotes no mercado spot, o que mantém a liquidez baixa. No atacado, as vendas de carne enfraqueceram no final do mês, e o preço da carcaça casada bovina à vista voltou a ficar abaixo de R$ 22, valor não registrado desde meados de junho.
Perspectiva do mercado segundo a Scot Consultoria
A análise “Tem Boi na Linha”, da Scot Consultoria, confirma a estabilidade das cotações em São Paulo, com oferta equilibrada e escalas de abate médias em 11 dias. O escoamento da carne no mercado interno segue lento, aguardando melhora após o pagamento dos salários no quinto dia útil do mês. Por outro lado, frigoríficos voltados à exportação mantêm atuação firme nas compras.
Impacto do inverno na oferta em Mato Grosso
No Mato Grosso, o início do inverno tem pressionado a oferta de bovinos devido à redução da capacidade das pastagens. Houve aumento na oferta de animais, incluindo aqueles terminados em confinamento. Na região Norte do estado, os preços se mantiveram estáveis. No Sudoeste, enquanto o boi gordo teve cotação estável, vacas e novilhas apresentaram queda de R$ 2,00 por arroba. Em Cuiabá, o cenário foi semelhante: estabilidade para boi gordo e vaca, e recuo de R$ 2,00 na novilha. No Sudeste mato-grossense, os preços não variaram. Já o “boi China” sofreu uma redução de R$ 5,00 por arroba.
Cotações estáveis no Espírito Santo
No Espírito Santo, as cotações permaneceram estáveis para todas as categorias analisadas — boi gordo, “boi China”, vaca e novilha — sem alterações em relação ao dia anterior.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
