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Novas Tecnologias Podem Aumentar em Até 15% a Produção de Trigo em Regiões com Seca

Sensibilidade do trigo ao estresse climático

Apesar do avanço em cultivares adaptadas e novas tecnologias de manejo que devem elevar a safra de trigo em cerca de 7% em 2024 — mesmo com redução da área plantada — a cultura continua muito sensível a estresses abióticos, como seca, calor excessivo e geadas fora de época. Esses fatores comprometem o enchimento dos grãos, reduzem o teor de proteína e impactam diretamente a produtividade.

No Paraná, episódios de estiagem em 2024 reduziram a produção em até 20% em algumas regiões, prejudicando a oferta interna, aumentando a necessidade de importações e pressionando a balança comercial brasileira.

Tecnologias baseadas em fitoesteróis para mitigar perdas

Novas tecnologias que utilizam fitoesteróis vêm sendo estudadas para reduzir os impactos do estresse climático nas plantas. Ensaios conduzidos por instituições de pesquisa apontam que o uso de elicitores vegetais pode elevar a produtividade do trigo em até 15% em áreas com déficit hídrico moderado, garantindo maior rentabilidade ao produtor.

Resultados positivos com o Bomafit

Desde 2023, a Elicit Plant Brasil realiza testes com o Bomafit, ferramenta exclusiva desenvolvida para o mercado brasileiro, que atua na mitigação dos efeitos dos estresses abióticos no trigo.

Felipe Sulzbach, responsável pelas operações da empresa no Brasil, destaca que, em quatro instituições de pesquisa, a média de incremento na produtividade foi de 9%, equivalente a quatro sacos de trigo por hectare.

Na safra de 2024, com aprimoramento técnico e condições climáticas variadas, cinco instituições reportaram ganho médio de 7,5%, ou 4,5 sacos a mais por hectare — o que corresponde a um aumento de 225 quilos por hectare.

Consistência e eficácia comprovadas

Sulzbach ressalta que os resultados consistentes em duas safras consecutivas, sob diferentes condições climáticas, comprovam a eficácia do Bomafit como ferramenta para manter a produtividade do trigo e aumentar a resiliência da cultura frente às mudanças climáticas.

“A aplicação no momento correto potencializa a regulação metabólica da planta, promovendo maior estabilidade fisiológica diante das variações climáticas”, afirma.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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