Preços das Frutas Sofrem Oscilações com a Chegada do Frio e das Férias em MG

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A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), em parceria com a Emater-MG, Epamig e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), divulgou a recente análise dos preços das frutas comercializadas na unidade da Ceasa Minas em Contagem. O levantamento, que abrange o período de 23 de junho a 4 de julho de 2025, aponta variações nos valores dos produtos motivadas principalmente por fatores climáticos e pela demanda atípica durante o recesso escolar.

Estabilidade e alta nos preços de frutas

Entre as dez frutas mais comercializadas no entreposto — como banana, limão, mamão, maçã, manga, melancia e uva — apenas algumas mantiveram os preços estáveis. Destacam-se o abacaxi, coco verde, laranja pera, melancia e uva Itália que apresentaram pouca ou nenhuma variação nos valores.

Por outro lado, frutas como banana, limão Tahiti e mamão registraram aumento nos preços. O mamão, por exemplo, teve elevação mesmo com demanda moderada, devido às temperaturas mais baixas que reduziram a oferta nacional. Segundo a Seapa, o frio contribuiu para frutos menores e menos maduros, limitando a disponibilidade nas lavouras e centros de distribuição, o que mantém os preços em níveis elevados.

Queda de preços para maçã e manga

Em contrapartida, a maçã e a manga apresentaram queda nas cotações. A redução no valor da maçã foi associada ao impacto das ondas de frio e ao recesso escolar, que reduziram o consumo do produto. A manga Tommy também sofreu leve recuo, reflexo da menor procura durante o inverno nas regiões Sul e Sudeste, agravada pelo período de férias.

Monitoramento contínuo para antecipar impactos

Esse levantamento semanal, realizado pela Seapa, faz parte de uma estratégia ampla de monitoramento do abastecimento e da formação de preços, levando em consideração custos, concorrência, oferta e demanda. O objetivo é antecipar possíveis impactos no mercado hortifrutigranjeiro e fornecer orientações precisas aos agentes da cadeia produtiva sobre as tendências comerciais.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio