Tabaco lidera rentabilidade nas pequenas propriedades
A produção de tabaco continua sendo uma das culturas mais lucrativas na Região Sul do Brasil, especialmente para os pequenos agricultores. O alto retorno por hectare possibilita investimentos em tecnologia, diversificação agrícola e melhora da qualidade de vida no campo.
Comparação entre culturas
Segundo dados da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), com base em informações da Conab, o produtor de tabaco recebe em média R$ 45.989,85 por hectare. Este valor supera em até 700% a renda obtida com a soja, que é de R$ 5.755,88 por hectare, e em 556,3% a do milho, cuja média é R$ 7.008,80 por hectare.
Para alcançar o mesmo rendimento de um hectare de tabaco, um produtor precisaria cultivar cerca de 7,99 hectares de soja ou 6,56 hectares de milho.
Importância econômica e social
Valmor Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), destaca que o cultivo do tabaco é fundamental para a viabilidade econômica e a sucessão rural nas pequenas propriedades.
“É por meio do tabaco que muitos produtores garantem renda digna e conseguem permanecer na agricultura, mesmo com áreas reduzidas”, afirma.
Dados de área e produção na Região Sul
- Tabaco: ocupa cerca de 310 mil hectares, com produção superior a 696 mil toneladas e geração de aproximadamente R$ 14,3 bilhões em renda aos produtores.
- Soja: cultivada em 13.535.700 hectares, com produção de 38.954.900 toneladas e renda total de R$ 77,9 bilhões.
- Milho: presente em 3.988.600 hectares, produzindo 27.955.300 toneladas e faturamento de R$ 27,9 bilhões.
A alta rentabilidade do tabaco por hectare nas pequenas propriedades da Região Sul do Brasil evidencia o papel estratégico dessa cultura para a economia rural local, oferecendo uma alternativa de renda superior à soja e ao milho, especialmente em áreas menores.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio