Solidão atinge uma em cada 6 pessoas no mundo.
O alerta é da OMS, a Organização Mundial da Saúde, que considera a solidão é um problema global sério.
A solidão, segundo a entidade pode ter impactos graves na saúde, como aumento do risco de depressão, ansiedade, doenças cardíacas, AVC e até morte precoce.
Ela também interfere na vida escolar e profissional, dificultando o aprendizado, o acesso ao emprego e até diminuindo os salários.
A estimativa é que a solidão esteja associada a cerca de 100 mortes a cada hora em todo o mundo, mais de 871 mil mortes todos os anos.
De acordo com relatório Comissão sobre Conexão Social da OMS, entre os jovens de 13 a 29 anos, até 21% relatam se sentir sozinhos — o índice é ainda maior entre adolescentes e em países de baixa renda.
Estima-se que, de modo geral, a condição afete uma em cada três pessoas idosas e um em cada quatro adolescentes.
Pessoas com deficiência, refugiados, LGBTQIA+, indígenas e outros grupos vulneráveis também estão entre os mais afetados pela solidão.
Para combater o problema, a OMS propõe um plano global que envolva políticas públicas, apoio comunitário, ações individuais e mais pesquisas sobre o tema. E defende que simples atitudes do dia a dia, como ligar para um amigo, dar atenção a quem está por perto ou participar de atividades locais, já podem fazer muita diferença.