Açúcar reage em NY após corte da Conab na projeção da safra 2025/26

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para baixo sua estimativa de produção de açúcar na safra 2025/26. A nova projeção indica 44,5 milhões de toneladas, uma queda de 3,1% em relação à previsão anterior de 45,9 milhões de toneladas.

No Centro-Sul, principal região produtora, a estimativa recuou de 41,8 milhões para 40,6 milhões de toneladas, redução de 2,8%. Ainda assim, a produção nacional deve ficar 0,8% acima da safra anterior, impulsionada pela maior destinação de cana para o açúcar em detrimento do etanol. Caso confirmada, será a segunda maior colheita da série histórica, atrás apenas da temporada 2023/24, quando foram produzidas 45,68 milhões de toneladas.

Recuperação das cotações em Nova Iorque

O corte da Conab impulsionou a recuperação dos preços na bolsa de Nova Iorque (ICE Futures). Os contratos futuros do açúcar bruto fecharam em alta nesta terça-feira (26), revertendo parte das perdas da sessão anterior.

O contrato outubro/25 avançou 0,01 centavo (+0,06%), encerrando a 16,41 cents/lbp. O março/26 subiu 0,02 centavos (+0,12%), cotado a 17,11 cents/lbp. Já o maio/26 e julho/26 registraram ganhos de 0,01 centavo cada, terminando a 16,81 cents/lbp e 16,68 cents/lbp, respectivamente.

Segundo análise do Barchart, o movimento foi uma reação direta ao corte da Conab. “Os preços do açúcar se recuperaram das perdas iniciais hoje e subiram depois que a agência brasileira reduziu sua estimativa de produção para 2025/26”, destacou a consultoria.

Londres mantém variações mistas

Na ICE Europe, em Londres, o açúcar branco fechou de forma mista. O contrato outubro/25 avançou US$ 1,40 (+0,29%), para US$ 488,10 por tonelada. O dezembro/25 se manteve estável em US$ 478,40 por tonelada.

Já o março/26 caiu US$ 1,70 (-0,36%), para US$ 475,80 por tonelada, enquanto o maio/26 recuou US$ 2,00 (-0,42%), cotado a US$ 474,50 por tonelada.

Mercado interno: açúcar cristal e etanol

No mercado doméstico, o açúcar cristal recuou 0,42%, segundo o Indicador Cepea/Esalq (USP). A saca de 50 kg foi comercializada a R$ 119,04.

Já o etanol hidratado, medido pelo Indicador Diário Paulínia, também apresentou queda leve de 0,14%. O metro cúbico foi negociado a R$ 2.787,50 nas usinas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio