“É mais do que ser contra, é preciso denunciar”. Com essa mensagem, a Comarca de Alto Taquari realizou um evento alusivo ao Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher.
A solenidade reuniu terça-feira (26 de agosto) autoridades locais, representantes de instituições parceiras e comunidade em geral, destacando a importância da denúncia e da articulação entre Poder Público e sociedade civil na proteção das mulheres. A abertura contou com apresentação da canção “Triste, Louca ou Má”, da banda Francisco, el Hombre, que emocionou o público e reforçou a valorização feminina.
Durante o evento, o juiz Anderson Fernandes Vieira, titular da unidade, ressaltou o trabalho da Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher de Alto Taquari, criada em 15 de maio de 2024 e composta por representantes do Judiciário, Executivo, Legislativo, Assistência Social, Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cemulher), Saúde, Polícia Civil e Militar, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Educação, Associação Comercial, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
“A atuação conjunta da Rede, com reuniões periódicas e definição de estratégias, já apresenta resultados concretos na redução dos casos de violência comunicados ao Poder Público”, destacou o magistrado.
Também houve homenagem a Ana Emília Iponema Brasil Sotero, assessora técnica multidisciplinar da Cemulher e grande incentivadora da criação de redes de proteção em diversas comarcas do Estado, que faleceu no mês de julho. O defensor Público do Núcleo de Alto Taquari, Maxuel Pereira Dias, agradeceu a atuação permanente de Ana Emília em ações de conscientização e círculos de paz.
A mobilização contou ainda com apoio do comércio local, que ofereceu presentes distribuídos às pessoas participantes como forma de valorização.
“A campanha Agosto Lilás reforça a importância de denunciar, prevenir e combater a violência doméstica e familiar contra a mulher, evidenciando que a proteção das vítimas é responsabilidade compartilhada entre Estado e sociedade”, encerrou o juiz Anderson Vieira. Destacando que denúncias podem ser feitas pelo número 180.
Autor: Alcione dos Anjos
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Departamento: Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT
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