O Índice Geral de Preços–Mercado, o IGP-M, apurado pela Fundação Getúlio Vargas, registrou deflação pelo terceiro mês seguido.
Significa que, acordo com as apurações da FGV, os preços médios de produtos e serviços no país ficaram mais baratos no sétimo mês do ano, na comparação com junho.
O IGP-M fechou julho em menos 0,77% – uma desaceleração em relação a junho, quando havia recuado 1,67%.
Com o resultado do sétimo mês de 2025, a alta acumulada do IGM-M em 12 meses é de 2,96%, menor patamar desde junho de 2024.
O IGP-M é um indicador que costuma ser usado para reajustar contratos, incluindo os contratos de aluguel, e é por isso que conhecido como ‘inflação do aluguel’, apesar de monitorar os preços de produtos e serviços, e não da moradia.
É composto por 3 subíndices. O que mede os preços ao produtor, o IPA, que é o de maior peso, o que monitora os preços cobrados do consumidor, o IPC, com peso intermediário, e o índice que considera produtos e serviços da construção civil, o INCC, que é o que pesa menos na composição final.
Em julho, o IPA apresentou deflação de 1,29%, puxado para baixo principalmente pela queda nos preços ao produtor do café e do milho em grão, do minério de ferro e da batata-inglesa.
Já o IPC subiu 0,27%. Os itens que mais pressionaram para cima foram a conta de luz e as passagens aéreas.
O indicar ligado à construção também subiu. O avanço no mês foi de 0,91%. Materiais, equipamentos, serviços e mão de obra encareceram.