Energia elétrica pressiona e inflação sobe 0,26% em julho

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Reprodução
O custo de vida do brasileiro subiu 0,26% em julho, uma alta de 0,02 ponto percentual em relação aos 0,24% registrados em junho.

De acordo com o IBGE, o resultado mensal do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, que é considerado a inflação oficial do país, foi influenciado principalmente pela energia elétrica residencial, assim como já tinha acontecido em maio e em junho.

Os dados do instituto mostram que a conta de luz tem sido um dos principais vilões do orçamento este ano. De janeiro a julho, energia elétrica residencial acumula uma alta de 10,18%.

Também pesou no mês de julho a alta de 0,76% do grupo Despesas pessoais, impulsionada, neste caso, pelo reajuste, a partir de 9 de julho, nos jogos de azar.

Entre os outros itens que também pressionaram a inflação no sétimo mês do ano estão os planos de saíde e as passagens aéreas, além da alimentação fora de casa, como lanches e refeições.

Já o grupo Alimentação e bebidas em si, que tem o maior peso no IPCA, apresentou variação negativa e ajudou a segurar uma alta maior.

A queda média foi de 0,27%, com destaque positivo para alimentação no domicílio, que recuou 0,69% na passagem de junho para julho.

Merece menção a queda de mais de 20% no preço da batata-inglesa e o recuo de cerca de 13% do preço da cebola, além o arroz, que ficou praticamente 3% mais barato entre um mês e outro.

Com o resultado de julho, o IPCA acumula alta de 3,26% no ano e, nos últimos 12 meses, o índice ficou em 5,23%, abaixo dos 5,35% dos 12 meses imediatamente anteriores.