O percentual de famílias endividadas no Brasil ficou praticamente estável em julho.
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, a Peic, realizada pela Confederação Nacional do Comércio, a CNC, 78,5% das famílias brasileiras terminaram o sétimo mês do ano endividadas.
0,1 ponto percentual a mais do que em junho.
Vale lembrar que indicador de endividamento da CNC considera dívidas as pendencias financeiras em atraso ou não no cheque pré-datado, no cartão de crédito, no cheque especial, em carnê de loja, em empréstimos e em financiamentos.
Considerando apenas as dívidas atrasadas, que compõem o indicador de inadimplência, o avanço entre junho e julho foi de meio ponto percentual.
Ao todo, 30,2% da população brasileira têm dívidas que não foram pagas no prazo – ou seja, 3 em cada 10 pessoas.
É o maior patamar desde setembro de 2023.
O recorte por faixa de renda mostra que os brasileiros das famílias de rendas baixa e média e o público feminino têm passado por maiores dificuldades. Entre eles, tanto endividamento como inadimplência aumentaram no sétimo mês do ano.
A maior parte das dívidas do brasileiro é no cartão de crédito e, depois, no carnê.
O levantamento mostra também que, no mês passado, 47,5% dos inadimplentes tinham contas em atraso há mais de 90 dias.